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Botequim do Mister

Botequim do Mister debate ancestralidade e combate ao racismo

Quarta edição do “Resenha das Pretas” contou com as participações de Marquinhos de Oswaldo Cruz, Egili Oliveira, Rosa Perdigão e Carolina Morais

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Quarta edição do “Resenha das Pretas” contou com as participações de Marquinhos de Oswaldo Cruz, Egili Oliveira, Rosa Perdigão e Carolina Morais

O programa Botequim do Mister, da Super Rádio Tupi, no último sábado (19), apresentou a quarta edição do “Resenha das Pretas”. O bate-papo contou com as participações do cantor e compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz, da rainha de bateria da Acadêmicos de Vigário Geral Egili Oliveira, da coordenadora geral da Associação das Baianas de Acarajé-RJ Rosa Perdigão e da historiadora especialista em África Carolina Morais.

O encontro teve muita conserva sobre o novo projeto do sambista Marquinhos de Oswaldo Cruz “Uma África chamada Rio de Janeiro”, que chegou às plataformas de áudio. O álbum foi gravado ao vivo no Cais do Valongo, o lugar onde desembarcavam no Rio os africanos escravizados.

“A ideia do disco era fazer o caminho da diáspora negra no Rio, inclusive nos movimentos do Centro para o subúrbio com as reformas urbanas que a cidade passou. É uma viagem poética, um trajeto emocional, até chegar à Portela, em Madureira, criada por negros como Paulo da Portela”, conta Marquinhos, criador do Trem do Samba e da Feira das Yabás.

Estão no repertório a parceria póstuma de Marquinhos com Candeia, “Luz de Verão, e um samba só do ídolo, “Dia de Graça”.

“É uma música muito forte sobre a questão racial. Fala de políticas afirmativas já nos anos 70”, destaca o artista.

A rainha de bateria da Acadêmicos de Vigário Geral Egili Oliveira dançou, encantou e também deixou um depoimento emocionante. Atriz e professora de dança, ela já foi rainha rainha do Carnaval da Finlândia e da Suécia e acaba de voltar de uma turnê de três meses pelos Estados Unidos onde ministrou aula de samba.

A coordenadora geral da Associação das Baianas de Acarajé-RJ Rosa Perdigão e a historiadora Carolina Morais trouxeram discussões muito importantes sobre ancestralidade e combate ao racismo.

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