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Brasil

Carnaval deve movimentar 8 bilhões na economia brasileira neste ano

Dados apontam crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. Especialista aborda maneiras de crescer com a festa.

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Bloco de rua
(Foto: Fernando Maia / Riotur)

O Carnaval está chegando cheio de expectativas. Após dois anos incertos, por conta da pandemia de COVID-19, o próximo dia 18 marca o retorno da celebração com força total, e os números já apontam isso. De acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), o feriado deve movimentar cerca de R$ 8 bilhões neste ano, 27% a mais que 2022.

Para Marcelo Reis, especialista em vendas e gestão empresarial e CEO da MR16, a festa pode significar um importante momento para os empresários e varejistas do país: “Ele é um divisor de águas para a indústria e para os setores econômicos do país em geral. O consumidor está aberto para viajar e consumir, por outro lado, o setor do turismo sabe que esta é a época que se encerra o ciclo positivo de alta temporada e migra-se para a baixa temporada. Quem for bem agora, terá folego para aguentar os próximos meses”. 

Ainda conforme a CNC, estima-se que serão contratados, aproximadamente, 25,4 mil trabalhadores temporários em todo o país, alta de 2,8% em relação ao carnaval do ano passado. Segundo a entidade, o foco está no setor de bares e restaurantes, com movimentação esperada de R$ 3,63 bilhões.

Nos principais centros Carnavalescos, como o Rio de Janeiro, a RioTur estima que 5 milhões de pessoas circulem pela cidade. O Sindicato dos Meios de Hospedagem da Cidade do Rio de Janeiro (HotéisRIO) divulgou que a rede hoteleira do município registra uma média de 62,83% dos quartos reservados para o período de 18 a 21 de fevereiro. 

Promoções, ações de engajamentos, parcerias e agendas estratégias são fundamentais para fomentar os negócios

Os empresários precisam ficar de olho em como atrair essas pessoas:”Promoções, ações de engajamento, parceria com blocos e artistas e uma agenda interessante para que o público aproveite o período são diferenciais de mercado. Este momento é para se criar experiências!”, destaca Reis. Em Belo Horizonte, uma pesquisa realizada pela Câmara Dirigente dos Lojistas (CDL), aponta que  três em cada quatro empresários, de diversos setores, estão otimistas com o período. Bares e restaurantes da região estimam um tiquete médio de R$ 115,10 por cliente, na região.

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