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Carnaval

Sambar de salto alto pode prejudicar os pés

Dia da passista, em 19 de janeiro, é ocasião para aprender os cuidados

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(Foto: Divulgação)

A maior festa do mundo está chegando e, com ela, o inevitável samba no pé. Uma prévia do Carnaval acontece nesta quinta-feira, 19 de janeiro, Dia da Passista, uma data para já se começar a pensar nos cuidados ao sambar de salto alto. As mulheres que desfilam e passam muitas horas em pé sambando devem se prevenir para não sofrerem quedas, comuns até entre rainhas de bateria. O ortopedista e cirurgião André Perin alerta sobre os perigos do uso desse tipo de calçado por um longo período.

“O salto alto pode gerar diversos prejuízos, pois o pé fica inclinado e ao sambar os riscos são maiores, já que o esforço e impacto na ponta do pé aumentam”, explica.

O Carnaval dura quatro dias, mas os ensaios e treinamentos são o ano todo. O especialista lembra que, além de calosidade, dor e desconforto na região da lombar, uma das consequências do uso inadequado de saltos é a torção do tornozelo, como o da modelo e ex-dançarina do Faustão Erika Schneider, no carnaval de 2022, ao desfilar para a Águia de Ouro, escola de samba paulista.

“Um salto maior tem maiores chances de lesão. É importante estar habituada ou usar saltos menores e com bases maiores, para que o calcanhar tenha um apoio. Quando o sapato é muito novo, ainda não é bem ajustado ao pé, ajustar o calçado aos poucos pode evitar calos e feridas”, orienta o ortopedista, acrescentando que também se deve evitar saltos muito altos por muito tempo, pois pode causar inflamação de músculos e tendinites.

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