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Ciência

Botox pode ser solução para suor excessivo; Dra. Mariana Ribeiro explica

Médica comenta benefícios do procedimento e como ele pode ser aliado da qualidade de vida dos pacientes

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Botox pode ser solução para suor excessivo; Dra. Mariana Ribeiro explica (Foto: Divulgação)
Botox pode ser solução para suor excessivo; Dra. Mariana Ribeiro explica (Foto: Divulgação)

A hiperidrose, que causa o suor excessivo, além de provocar desconforto pode até mesmo prejudicar o convívio social. Essa condição não é restrita aos dias ensolarados e durante a prática de atividades físicas, além de poder acontecer nas axilas, mãos, pés e rosto. Porém, têm surgido alternativas para resolver o problema: a aplicação de botox.

De acordo com a médica Dra. Mariana Ribeiro, que também atua na área estética, a toxina botulínica vai agir como um bloqueador do neurotransmissor responsável pelo suor. O efeito pode ser visto 48 horas após a aplicação do botox, e dura até 12 meses.

“A toxina botulínica para hiperidrose é aplicada em plano intradérmico, onde se encontram as glândulas excretores de suor. Dessa forma, a toxina irá paralisar as glândulas, impedindo a sua excreção e diminuindo o suor. O botox para essa finalidade pode ser aplicado, além das axilas, em mãos, pés e couro cabeludo”, comentou.

“Ter suor excessivo pode causar impactos negativos na vida do paciente. Às vezes, atrapalha em situações normais do cotidiano. Por exemplo, em uma entrevista de emprego, quando a pessoa fica muito nervosa”, completou.

A médica explica que o procedimento pode ser feito com creme anestésico, aplicado pouco antes na região onde o botox será posto. No caso da aplicação nas axilas, o tratamento se torna um aliado contra o mau cheiro da região e a toxina é aplicada uma vez em cada lado. Já a quantidade será de acordo com o tamanho da região.

“Esse método oferece eficácia de até 90% na redução do suor excessivo. Já a recuperação é rápida, exigindo apenas 24 horas de repouso. Quanto a duração do procedimento, leva cerca de uma hora. O método não é agressivo, mas pode resultar em melhor qualidade de vida para o paciente, além das baixas chances de efeitos colaterais”, concluiu.

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