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Ciência

Carnaval chegando: Especialista alerta para os perigos das DSTs

De acordo com estudo publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), são contabilizados, todos os dias no mundo, mais de 1 milhão de casos de doenças sexualmente transmissíveis curáveis entre pessoas de 15 a 49 anos

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Carnaval chegando: Especialista alerta para os perigos das DSTs
Carnaval chegando: Especialista alerta para os perigos das DSTs (Foto: Divulgação)

Depois de dois anos sem comemorações, este ano tem carnaval! E enquanto cresce a empolgação pela folia, não pode ficar em segundo plano, os cuidados durante o sexo, que aumenta as chances de uma gravidez indesejada e os riscos de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DST). Além de prejudicar a saúde, as DSTs podem causar infertilidade!

De acordo com estudo publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), são contabilizados, todos os dias no mundo, mais de 1 milhão de casos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) curáveis entre pessoas de 15 a 49 anos. Aqui no Brasil, a sífilis é o caso mais alarmante, segundo últimas publicações foram registrados 115.371 casos adquiridos, 61.441 de sífilis em gestantes e 22.065 da doença congênita.

“Na última década houve um relaxamento do uso de preservativos e da prevenção à AIDS, trazendo à tona todas as outras doenças sexualmente transmissíveis”, afirma o médico especialista em reprodução humana, Dr. Paulo Gallo. Segundo o médico, a procura por um ginecologista para se prevenir de doenças, é muito pequena, normalmente, as mulheres procuram para prevenir uma gestação indesejada.

 

Dr. Paulo Gallo

Dr. Paulo Gallo, médico especialista em reprodução humana (Foto: Divulgação)

 

O Dr Paulo Gallo alerta que a atenção precisa ser redobrada neste período de Carnaval por conta da bebida e da busca pela felicidade, procurada muita das vezes a qualquer preço. Com certeza, “A pessoa embriagada acaba perdendo um pouco o limite, o linear de responsabilidade. Não é que o carnaval aumente o risco, o comportamento durante o carnaval acaba tirando um pouco a responsabilidade”, afirma o médico.

Vale lembrar que não existe 100% de proteção. Há chances da camisinha romper durante o ato sexual, principalmente se não for colocada da maneira correta, mas, diminui acentuadamente o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis.

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