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Ciência

Hábitos pós-quarentena: o novo normal em relação à alimentação e à saúde do corpo

Confira as tendências que vão se intensificar nesse pós-quarentena

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É hora de se preparar para a nova rotina pós-quarentena. Estamos entrando em um período diferente, com mais precauções e prioridades, o que vai refletir na forma como nos alimentamos e cuidamos do corpo como um todo.

Segundo a nutricionista Juliana Carreira, as pessoas estão começando a se preocupar ainda com a saúde e, consequentemente, com comer melhor. “Faz todo o sentido. Quanto mais natural for a alimentação, com frutas, verduras, legumes e proteínas, mais desinflamado o corpo vai estar. Ou seja, ele vai absorver mais nutrientes, o que vai reforçar a imunidade”, explica.

Confira as tendências que vão se intensificar nesse pós-quarentena.

– Maior preparo de comida em casa

Seja para quem (re)descobriu o prazer de cozinhar durante o isolamento ou passou a cortar gastos de delivery, as preparações caseiras e as marmitas vão fazer parte do dia a dia de muita gente – também levando em conta a limitação na hora de frequentar restaurantes. “Preparando o próprio alimento, você faz uso de produtos mais naturais, frescos, seguros e selecionados”, diz Juliana.

Apesar de demandar um pouco mais de tempo e criatividade, a dica da nutricionista é fazer um planejamento prévio das refeições para que tudo fique organizado para a semana. “Na hora de montar seu prato, inclua todos os grupos alimentares, como proteínas, carboidratos, verduras e legumes. Quanto mais diverso e colorido, melhor”, recomenda.

– Higienização reforçada

Não são só as mãos que vamos lavar com mais atenção, os alimentos também. “A sugestão para frutas e legumes é ter uma escova só para isso. Alguns itens, como a batata, podem ser lavados com uma esponja e detergente neutro. Deixe as frutas e legumes lavados por 10 a 15 minutos em contato com o produto (veja a instrução do fabricante no rótulo), em seguida, enxágue em água corrente. Seque e conserve na gaveta da geladeira, preferencialmente em uma caixa plástica”, orienta Juliana.

Já para as verduras e folhas, o ideal é higienizá-las uma a uma e, depois, colocá-las imersas em água sanitária (cloro para alimentos), com uma colher de sopa para cada litro de água, por 10 minutos. “Em seguida, enxágue e passe na centrifuga ou seque com toalha limpa. Conserve em caixa plástica forrada internamente com papel toalha. Utilize o papel também na montagem de algumas camadas das folhas. Tampe e conserve na geladeira por até 5 a 7 dias”, completa.

– Consumo mais consciente

O cenário atual pede a redução do desperdício e a escolha de alimentos de boa origem, duráveis e versáteis. O consumo consciente, além de agredir menos o meio ambiente, gera a valorização do trabalho do produtor local. “Priorize os produtos orgânicos, que tem mais teor de nutrientes e compostos bioativos, reaproveitando-os sempre que possível. Cascas, talos e sementes de frutas, legumes e verduras têm importante valor nutricional. Sua utilização ajuda a evitar o desperdício, gerar menos resíduo e tornar a alimentação mais saudável”, aponta a especialista.

– Foco em uma alimentação pró-imunidade

Se estamos com nossas defesas em dia, estamos mais protegidos. E isso quer dizer priorizar alimentos que dão um boost no sistema imunológico. “Destaco os ricos em vitamina C (frutas cítricas, pimentão, brócolis, couve) e em antioxidantes (frutas vermelhas, chá verde, cúrcuma, aveia, linhaça)”, indica Juliana.

A nutricionista também reforça a importância da vitamina D, adquirida por meio da exposição moderada ao sol. “O ideal são 15 minutos diários”, conta. Segundo ela, para uma imunidade fortalecida é necessário um combo que una alimentação saudável, atividade física, exposição moderada ao sol e ingestão constante de água. Entre os outros bons hábitos estão não fumar e/ou beber em excesso, evitar o consumo de industrializados e regular o estresse e a ansiedade.

– Controle saudável do peso

Ganhou uns quilinhos extras durante a quarentena? Não se preocupe, você não está sozinho nessa. Comece com atitude e planejamento! Esse é o momento para focar em uma reeducação alimentar, sem radicalismos ou fórmulas “milagrosas”. “Boas dicas para dar esse start incluem: consumir alimentos ricos em fibras (leguminosas e grãos), que aumentam a saciedade, e em ômega 3 (peixes e sementes), que ajudam a reduzir a ansiedade. Também evite o consumo de açúcar e farinha refinada, que são altamente inflamatórios. No cardápio diário, adicione frutas e chás antioxidantes (como o verde) entre as refeições. Para melhor orientação, busque um acompanhamento individualizado para a adequação de porções e a elaboração de um cardápio personalizado”, finaliza.

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