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Ciência

Seu filho tem sapinho? Especialista explica como descobrir

Doença se chama monilíase e é causada pelo mesmo fungo da candidíase

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(Divulgação)

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Para combater as contaminações causadas por fungos, algumas noções básicas de higiene são importantes. Mas, existem casos em que o problema surge devido a uma queda nas defesas dos bebês e das crianças. As mães, principalmente as que estão amamentando, devem ficar atentas, porque elas também estão sob risco de contaminação.

O nome científico do sapinho é monilíase. É uma infecção causada por um fungo chamado Candida albicans, o mesmo da candidíase. A doença pode aparecer na boca, língua, gengivas, parte interna das bochechas, lábios ou na região perineal, a área que é coberta pela fralda.

“O sapinho parece pedaços de leite que não saem. No períneo, ele costuma se manifestar na forma de bolinhas avermelhadas. Elas normalmente não geram incômodo, mas, em casos mais graves, podem causar dor, irritação e coceira”, explica o pediatra Kairon Caproni.

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De acordo com o médico, nosso organismo hospeda uma série de fungos e bactérias que, em condições normais, vive em harmonia com esses fungos. Por algum motivo, seja por estresse ou baixa resistência, eles podem se multiplicar e deflagrar um problema.

“No caso do sapinho, a candida albicans se aproveita de uma situação de prejuízo imunológico. Como esse fungo gosta de lugares úmidos, ele costuma dar as caras em bicos de mamadeira ou chupetas não higienizados corretamente e até mesmo fraldas, já que a pouca ventilação cria um ambiente propício para a proliferação do microorganismo”, observa o médico.

Enquanto a criança ainda usar mamadeiras, chupetas e fraldas há o risco de infecção. “Os bebês nos primeiros meses de vida estão mais sujeitos ao fungo, pelo fato de ainda não terem o sistema imunológico totalmente desenvolvido. Sem contar que os pequenos têm o hábito de botar tudo o que veem na boca”, comenta.

Segundo Kairon Caproni, é importante estar sempre atento à higienização de tudo o que vai à boca do bebê. Além disso, arejar áreas cobertas pela fralda também ajuda no combate à formação de ambientes amistosos ao fungo e trocar a fralda sempre que estiver úmida. Também é fundamental que não raspe, cutuque ou mexa na área infectada, o que só agrava o problema. As lactantes devem prestar atenção a qualquer tipo de ardor na região do bico do seio. Isso porque o bebê pode transmitir a doença para a mãe. Não são raros os casos em que a criança é tratada, mas volta a ter a monilíase, uma vez que o seio materno continua infectado.

“Antes de qualquer coisa, procure um pediatra. Esse especialista é quem vai indicar os antifúngicos apropriados e a duração do tratamento”, finaliza

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