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Coronavírus

Após Carnaval, Rio registra maior número de casos da Covid-19 desde o início da pandemia

Foram contabilizados 8.385 novos contaminados pela doença, de acordo com o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde

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Foto: Reprodução

Após um Carnaval de desrespeitos as regras para conter a Covid-19, o Rio de Janeiro registrou, nessa terça-feira (17), o maior número de novos casos desde o início da pandemia. Foram contabilizados 8.385 novos contaminados pela doença, de acordo com o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Anteriormente, o recorde era do dia 31 de dezembro, quando foram somados 6.275 infectados. De acordo com a SES, não necessariamente o casos aconteceram nas últimas 24 horas. Até o momento, 31.630 pessoas morreram vítima da doença no estado.

Nessa terça-feira (16), a Fundação Oswaldo Cruz confirmou a presença da variante brasileira da Covid -19 no estado do Rio. A mutação da doença, chamada de P1, foi identificada pela primeira vez em Manaus e é altamente transmissível. Segundo o Governo Federal, até a última segunda-feira (15), foram confirmados 170 casos da nova variante em dez estados, entre eles o Rio.

O Secretários de Saúde do Estado, Carlos Alberto Chaves, e do município, Daniel Soranz, se reúnem nesta quarta-feira (17) para falar sobre a presença da variante no Estado.

Desde sexta-feira (12), os órgãos de segurança tentam impedir a realização de festas e eventos clandestinos. Somente no município do Rio, foram contabilizadas 83 inspeções sanitárias, com 30 interdições e 63 infrações em estabelecimentos por aglomeração e descumprimento de outras medidas de proteção à vida, além da falta de licenciamento.

No sábado (13), o cantor Belo participou de um evento não autorizado pela prefeitura no Parque União, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. No local, centenas de pessoas se divertiam sem a mínima proteção. Em nota, a assessoria do cantor afirmou que o show aconteceu de acordo com todos os protocolos de saúde.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que está monitorando as empresas que estão organizando festas durante o carnaval. A lei estabelece pena de 10 a 15 anos de prisão para quem causar intencionalmente a propagação do vírus.

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