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Coronavírus

CDC americano aponta riscos de uso de barba durante pandemia

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(Foto: Divulgação/ Internet)

(Foto: Divulgação/ Internet)

Um estudo elaborado pelo Centro para o Controle e Prevenção de Doenças, CDC, nos Estados Unidos, trouxe à tona um assunto, até então, esquecido pela população, em tempos de pandemia do novo Coronavírus: a utilização de barba e bigode.

Segundo os pesquisadores, os pelos faciais não ajudam a evitar a doença, mas auxiliam no aumento do risco de infecção, além de inutilizarem o uso de máscaras, dependendo do tamanho, por quem apresenta alguma suspeita de contágio.

De acordo com o médico infectologista, Edimilson Migowski, a retirada dos pelos pode ajudar na diminuição do risco de contágio.

“É natural que uma pessoa que use barba e bigode, leve, com maior frequência, as mãos ao rosto para ajeitá-los. Então, nesse momento, acredito que seja mais prudente minimizar essa freqüência, evitando, assim, um contato maior das mãos com o rosto”, explicou o médico, ressaltando que a ausência dos pelos facilita ainda mais a higiene facial.

“É, sem dúvida, muito mais fácil lavar o rosto sem barba do que estando com ela. A higiene será ainda mais completa. Caso resolva mantê-la, é importante que você lave as mãos com frequência e, com mais frequência ainda, você lave o rosto”, concluiu.

Para os responsáveis pelo estudo do CDC, até mesmo as barbas aparadas reduzem a eficácia das máscaras de proteção para aqueles com suspeita de contágio pela Covid-19. Eles afirmam, ainda, que os pelos podem atravessar e perfurar o material das máscaras descartáveis, que, ao invés de filtrar, passarão a reter as partículas indesejáveis.

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