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Coronavírus

Cruz Vermelha registra mais de 600 casos de violência relacionados ao coronavírus

Ataques foram provocados por medo da infecção, tristeza pelas mortes e revolta de quem não pôde realizar ritos funerários

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(Foto: Reprodução)

(Foto: Reprodução)

Mais de 600 ocorrências de violência, assédio ou estigmatização relacionadas ao setor de saúde em casos da covid-19 foram registradas pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) durante os primeiros seis meses da pandemia. Cerca de 611 atos violentos ocorreram entre fevereiro e julho em mais de 40 países, como Colômbia, Afeganistão e Filipinas. O Comitê ressaltou  que o número real de incidentes provavelmente é muito maior.

Mais de 20% dos registros foram de agressões físicas, 15% agressões verbais ou ameaças e outros 15% constituíram discriminação baseada no medo.

O chefe da iniciativa Cuidados de Saúde em Perigo do CICV, Maciej Polkowski, afirmou que a crise colocou os profissionais de saúde em risco no  momento em que são mais necessários. “Esses ataques têm um impacto devastador no acesso e na disponibilização dos cuidados de saúde quando muitos sistemas de saúde estão sobrecarregados”, acrescentou Polkowski.

Ataques contra equipes médicas, pacientes e infraestrutura médica foram provocados pelo medo da infecção, pela tristeza causada pelas mortes e pela revolta daqueles que não puderam realizar ritos funerários, entre outras razões, disse o CICV.

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