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Coronavírus

Jair Bolsonaro tem publicações excluídas do Twitter

Empresa alega que presidente brasileiro violou regras da rede social ao compartilhar conteúdo contrário às normas da OMS

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Empresa alega que presidente brasileiro violou regras da rede social ao compartilhar conteúdo contrário às normas da OMS (Foto: Reprodução)

Empresa alega que presidente brasileiro violou regras da rede social ao compartilhar conteúdo contrário às normas da OMS
(Foto: Reprodução)

O Twitter deletou, na noite do último domingo, duas publicações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), após considerar que as postagem violavam às normas da rede social. De acordo com empresa, o conteúdo compartilhado era pontecialmente perigoso, pois poderia incentivar pessoas a colocarem a saúde em risco, além de induzir a maior disseminação do novo coronavírus.

“O Twitter anunciou recentemente em todo o mundo a expansão de suas regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir COVID-19. O detalhamento da ampliação da nossa abordagem está disponível em nosso blog”, afirmou a empresa, por meio de comunicado oficial, após a exclusão dos tuítes.

Nas postagens, feitas na manhã e tarde do último domingo, Bolsonaro compartilhava registros do seu passeio pelas ruas do Distrito Federal, cercado por um aglomerado de pessoas, descumprindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no período de pandemia do coronavírus. Em uma delas, o chefe do Executivo aparecia, em um vídeo, conversando com um vendedor ambulante sobre o uso da cloroquina para tratar Covid-19. “Está dando certo em tudo quanto é lugar”, diz o presidente nas imagens.

Ainda na mesma filmagem, o presidente brasileiro critica, mais uma vez, a quarentena. “Eu tenho conversado com o povo e eles querem trabalhar. É o que eu tenho falado desde o começo. Vamos tomar cuidado, maior de 65 (anos) fica em casa”, alegou Bolsonaro no vídeo.

Já na segunda publicação apagada pelo microblog, Bolsonaro afirmava, em um vídeo feito dentro de um açougue, que “o desemprego tem apavorado as pessoas”, além de dizer que “o país só fica imune ao coronavírus depois que 60 a 70% for infectada”, mas sem falar em nenhum momento qual seria a fonte dessa informação.

Anteriormente, o Twitter já havia apagado postagens feitas pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (Novo), e pelo senador Flávio Bolsonaro (Sem Partido-RJ) que reproduziam, fora de contexto, um vídeo antigo do médico Drauzio Varella sobre o novo coronavírus. Ao tomar a decisão, a empresa também usou como justificativa a violação das regras de uso da rede ao estimular atos que podem aumentar o risco de contágio do vírus.

 

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