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Coronavírus

Qualidade do ar melhora no Rio neste período de pandemia

Levantamento foi pelo Instituto Estadual do Ambiente

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(Foto: Karen Fideles/ Divulgação: Catraca Livre)

(Foto: Karen Fideles/ Divulgação: Catraca Livre)

O isolamento social e a quarentena adotadas no Rio de Janeiro, desde o dia 17 de março, influenciaram diretamente a qualidade do ar na Região Metropolitana da cidade. De acordo com um levantamento do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), foi registrada uma redução na concentração de dióxido de nitrogênio (NO2), o que, para o órgão, contribuiu para “uma expressiva melhora na qualidade do ar”.

Também segundo o Inea, estudos realizados recentemente por instituições governamentais internacionais, que são responsáveis por avaliar a melhoria na qualidade do ar em períodos de isolamento, os pesquisadores deram atenção especial ao NO2, por causa dos efeitos respiratórios adversos.

“O dióxido de nitrogênio está cada vez mais associado aos casos de bronquite, asma e infecções respiratórias” foi o que informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com o Inea, esse poluente é emitido, principalmente, pela queima de combustível, em veículos e atividades industriais.

A análise do Inea indica que na estação de monitoramento da qualidade do ar em área de abrangência do Distrito Industrial localizado em Santa Cruz, na zona oeste, os resultados são redução de 77% na concentração local de NO2. Já em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, entre os dias 23 e 25 de março, a queda ficou em 45%, comparando ao período anterior às ações de isolamento social.

Para realizar o monitoramento na qualidade do ar, o Inea leva em consideração os dados de 58 estações que medem continuamente parâmetros meteorológicos e as concentrações de poluentes dispersos no ar.

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