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Coronavírus

Região Metropolitana II do Rio tem alto risco para covid-19

Espaço abrange 7 municípios: Itaboraí, Maricá, Niterói, Rio Bonito, São Gonçalo, Silva Jardim e Tanguá

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(Divulgação)

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A Região Metropolitana II do Estado do Rio de Janeiro passa a ser classificada em bandeira vermelha, de alto risco para a Covid-19. Outras três estão classificadas em bandeira laranja, de risco moderado: Regiões Metropolitanas I, Baía da Ilha Grande e Médio Paraíba. É o que mostra a décima edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada nesta quinta-feira (26) pela Subsecretaria Extraordinária de Covid-19.

Ao todo, 12% dos moradores do estado residem na Região Metropolitana II, que abrange sete municípios: Itaboraí, Maricá, Niterói, Rio Bonito, São Gonçalo, Silva Jardim e Tanguá. Na edição anterior do Mapa, divulgada no dia 4 de novembro, nenhuma região apresentava alto risco (bandeira vermelha) e apenas uma das nove regiões do estado, a Baixada Litorânea, apresentava risco moderado, com bandeira laranja. As demais estavam classificadas em amarelo, de baixo risco para Covid-19.

O estado, de modo geral, ainda permanece classificado em baixo risco da doença, simbolizado pela bandeira amarela, que também é a classificação das seguintes regiões: Baixada Litorânea, Centro-Sul, Noroeste, Norte e Serrana.

Na bandeira laranja, precisam ser cumpridas todas as medidas de distanciamento social já adotadas na bandeira amarela e as seguintes medidas adicionais: suspensão de atividades escolares presenciais; proibição de qualquer evento com aglomeração, conforme avaliação local; adoção de distanciamento social no ambiente de trabalho, conforme avaliação local; avaliação da suspensão de atividades econômicas não essenciais, com limite de acesso e tempo de uso dos clientes, conforme o risco no território; e avaliação da adequação de horários diferenciados nos setores econômicos para reduzir aglomeração nos sistemas de transporte público.

Na bandeira vermelha, além das medidas da bandeira laranja, deve-se suspender as atividades econômicas não essenciais definidas pelo território, avaliando cada uma delas; e definir horários diferenciados nos setores econômicos para reduzir aglomeração nos sistemas de transporte público.

Em todo o estado houve redução nos números de óbitos (18,02%), mas aumento no número de casos (4,98%) da doença na comparação entre as semanas epidemiológicas 46 (08 a 14 de novembro) e 44 (25 a 31 de outubro). A taxa de ocupação de leitos de enfermaria destinados aos pacientes de Covid foi de 42,77%, e a de leitos de UTI, 60,83%. Ao todo, seis indicadores são usados no cálculo. Os demais são: a previsão de esgotamento de leitos de UTI, que ficou em 30 dias; e a taxa de positividade para a doença, que ficou em 24,47%.

Em todas as regiões do estado, a taxa de positividade ficou acima de 23,6%. Na Baía da Ilha Grande, chegou a 39,89%, maior índice do estado, seguida pela Região Metropolitana II, em que foi 38,23%, e pela Metropolitana I, onde ficou em 37,54%.

O número de casos aumentou 91,67% na Baía da Ilha Grande e na 28,86% na Região Metropolitana II. Na Baixada Litorânea, o aumento foi de 18,06%. O número de óbitos aumentou 53,85% na Região Metropolitana II; 28,57% na Baía da Ilha Grande; e 7,69% na Região Médio-Paraíba.

O tempo mínimo para esgotamento de leitos de UTI foi registrado na Região Metropolitana I: 17 dias. Na Metropolitana II, o tempo registrado foi de 20 dias. As maiores taxas de ocupação dos leitos de UTI estão nas Regiões Metropolitana II (75,25%), Metropolitana I (73,14%) e Noroeste Fluminense (70,45%).

 

Cada nível de risco representa um conjunto de recomendações de isolamento social. As bandeiras e os riscos relacionados variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).

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