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Brasil

São Paulo terá mais um hospital de campanha

Nova unidade será instalada no complexo esportivo do Ibirapuera

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Foto: (Valter Campanato/Agência Brasil)

Foto: (Valter Campanato/Agência Brasil)

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou nesta terça-feira (7) a criação de mais um hospital de campanha na capital. O novo hospital de campanha, que vai atender pessoas com coronavírus, será instalado no complexo esportivo do Ibirapuera.  Segundo Doria, esse hospital de campanha terá 240 leitos de baixa complexidade e 28 leitos de estabilização (equipados com recursos para tratamento de pacientes mais graves) e será inaugurado no dia 1º de maio.

Os hospitais de campanha recebem pacientes com sintomas de covid-19 de baixa e média complexidade, transferidos dos equipamentos de saúde da capital, como hospitais, pronto-socorros e unidades de pronto atendimento (UPA).

São Paulo conta com outros dois hospitais de campanha. O primeiro foi inaugurado ontem, no Estádio do Pacaembu, com 200 leitos. O segundo será inaugurado no dia 15 de abril, no Complexo do Anhembi, com 1,8 mil leitos de baixa complexidade.

Com isso, ressaltou Doria, a cidade de São Paulo contará com 2.240 leitos de baixa complexidade para pessoas que estiverem infectadas por coronavírus, precisando de internação em enfermaria. “No total, estamos acrescentando aqui na capital 2.240 leitos de baixa complexidade, fundamentais para liberarem as unidades de saúde para o atendimento da alta complexidade”, disse o governador.

“Se conseguirmos aumentar o distanciamento social para 70%, que está na média em 54% hoje, o número de leitos disponíveis no estado de São Paulo será suficiente para essa primeira onda epidêmica”. disse o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo. “Se não aderirmos a isso, teremos mais dificuldades com leitos.”

Segundo Doria, 800 profissionais de saúde vão fazer os atendimentos no hospital de campanha do Ibirapuera. O total de recursos para a construção e desmobilização do local é de R$ 12 milhões, informou o governo paulista. Outros R$ 10 milhões mensais serão investidos para o custeio da unidade.

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