BNDES anuncia novo apoio de R$ 50 milhões para a reconstrução do Museu Nacional - Super Rádio Tupi
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Cultura

BNDES anuncia novo apoio de R$ 50 milhões para a reconstrução do Museu Nacional

A proposta é dar sequência às ações do BNDES para apoiar a reconstrução da unidade

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(Foto: Marcos Antonio de Jesus /Super Rádio Tupi)

O BNDES anunciou, nesta quarta-feira, (2), o apoio financeiro não reembolsável no valor de R$ 50 milhões para a reconstrução do Museu Nacional, instituição autônoma ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com os recursos do BNDES Fundo Cultural, o valor total destinado pelo BNDES à recuperação do museu chegará a R$ 100 milhões. O presidente do Banco de Fomento, Aloísio Mercadante, disse que o orçamento para a o Museu está praticamente fechado.

“Eu não vou entrar em detalhes das negociações, não para não gerar nenhuma… pessoas que anunciam em outras circunstâncias, mas na minha conta, do orçamento que foi proposto, está fechado o orçamento do Museu Nacional. Falta muito pouco e nós já temos empresas que estão se comprometendo a cumprir o que está faltando. Então agora eu acho que é acelerar as obras, elas têm um ritmo, evidentemente é uma obra muito complexa, tem que ser feito com muito cuidado, mas nós estamos aí já no caminho de concluir essa primeira etapa que é a reconstrução”, disse Mercadante.

Ele também falou que é preciso, além da verba para a obra, criar um fundo para que o museu possa ser gerido sem sustos.

“São 516 milhões, o total do orçamento, já foram captados, incluindo o aporte de hoje do BNDES, 347 milhões, faltariam 170 milhões, desses 170, 101 milhões já estão em fase final de negociação. Então o que falta para a gente fechar com outros parceiros são 70, mas já tem conversas avançadas para a gente concluir e nós vamos tentar ir, além disso, para criar um fundo de sustentação financeira do Museu Nacional”, finalizou.

O reitor da UFRJ, Roberto Medronho, disse lamentar que o dinheiro que poderia ir para a educação e a cultura, seja retido para o pagamento de emendas parlamentares.

“Não é possível que grande parte do orçamento seja capturado pelo Congresso Nacional. Qualquer governo que tenha sido legitimamente eleito, ele tem o dever, não apenas o direito, mas o dever de implantar as políticas públicas para a sociedade que a elegeu. E não servir de moeda de troca com os senadores e deputados, muitas vezes com emendas para o seu próprio curral eleitoral. Não é possível que isso ocorra a ponto de eu ouvir no canal de televisão uma analista política dizer que muitos deputados e senadores não querem ser mais ministros, só vai ter problemas porque o orçamento está lá no Congresso Nacional”, desabafou Medronho.

A proposta é dar sequência às ações do BNDES para apoiar a reconstrução da unidade, que teve grande parte das instalações e do acervo atingida pelas chamas em 2018.