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Cultura

Cineasta brasiliense lança primeiro livro em evento imersivo no Rio

Lançamento acontece no dia 19 de dezembro, às 19h, no cinema Estação Net Rio, em Botafogo, Zona Sul da cidade

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Escritor Thiago Moyses (imagem: divulgação)

Para muito além de uma história pop de vampiros, “Hopekillers”, o primeiro romance do brasiliense Thiago Moyses, utiliza o universo fantasioso dos mortos-vivos para tratar de outros temas bem mais reais, como violência feminina, opressão social e desigualdade de gêneros. O lançamento acontece no Rio de Janeiro pela editora Pergunta Fixar, no dia 19 de dezembro, às 19h, no cinema Estação Net-Rio, em Botafogo, Zona Sul da cidade.

E para ajudar a entrar no clima, os organizadores do evento de lançamento prometem um ambiente imersivo, com elementos que vão fazer o público se sentir parte da história. Para completar, os atores Bayard Tonelli, ex-integrante do grupo Dzi Croquettes, e Patrícia Niedermeier farão leituras performáticas de trechos da obra. Tudo para tornar a noite ainda mais especial.

Capa do Livro “Hopekillers” (imagem: reprodução)

Este é o terceiro lançamento do livro – o segundo no país. Em janeiro deste ano, a obra foi lançada no CCBB de Brasília e, em outubro, na Feira Literária de Frankfurt, na Alemanha, onde Thiago Moyses reside desde 2018, lecionando Efeitos Especiais na Faculdade de Berlim.

Um convite à reflexão

Provocativo e intrigante, o autor se utiliza de elementos provocativos e lúdicos do cinema para a construção de sua narrativa no papel e no imaginário do leitor. Isso porque, bem antes de pensar em se tornar escritor, o multifacetado Thiago Moyses já vem de uma longa carreira como cineasta, diretor, roteirista e artista de FX (efeitos especiais), além de letrista e compositor. Só para cinema foram mais de 30 trabalhos.

Hopekillers, o longa-metragem homônimo que, de certa forma, deu origem ao livro, foi exibido em inúmeros festivais, como a Mostra Guerrilha do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (2019) e o Festival Shockfest-EUA (2021). Mas, embora o livro compartilhe o mesmo universo do filme, a obra literária se diferencia – e muito – da película, principalmente no desenrolar da trama.

Nas palavras do autor, “um universo distópico, com uma alegoria social e política bem marcantes, personagens psicologicamente complexos e inseguros em torno de suas identidades!”

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