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Capital Fluminense

Ex-secretário de Administração Penitenciária, Raphael Montenegro deixa presídio no Rio

Ele foi preso pela Polícia Federal por suspeita de acordo com facção criminosa. Outros dois ex-subsecretários da Seap, Wellington Nunes da Silva e Sandro Farias Gimenes,, também foram soltos nesse domingo (22).

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Raphael Montenegro, secretário de administração
Raphael Montenegro, secretário de administração penitênciária (Foto: Reprodução)
Raphael Montenegro, secretário de administração

Raphael Montenegro, ex-secretário de administração penitênciária (Foto: Reprodução)

 

O ex-secretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap), Raphael Montenegro, foi solto na manhã deste domingo (22), após o prazo de sua prisão temporária expirar. Ele e mais dois ex-subsecretários foram presos pela Polícia Federal (PF), na última terça-feira (17), por suspeita de negociarem acordos com chefes da maior facção criminosa do estado.

O prazo da prisão temporária de Montenegro, Wellington Nunes da Silva e Sandro Farias Gimenes se encerrou neste sábado (21). A lei permite que a prisão dos investigados seja prorrogada, mas a Polícia Federal e o Ministério Público Federal não pediram a extensão do prazo.

Raphael Montenegro foi exonerado no mesmo dia da prisão e substituído por Victor Poubel, que ficou apenas três dias no cargo. O delegado Fernando Veloso assumiu a pasta nesta sexta-feira.

Operação Simonia

Montenegro foi alvo da Operação Simonia, na última terça-feira (17), que também prendeu o subsecretário da Seap — Wellington Nunes da Silva, da gestão operacional, e Sandro Farias Gimenes, superintendente. A operação ocorreu após a PF e o Ministério Público Federal constatarem a existência de negociações entre a cúpula da Seap e lideranças de facção criminosa atuante no tráfico internacional de drogas, em troca de influência sobre os locais de domínio da facção e outras vantagens ilícitas.

Segundo as investigações, a facilitação de entrada de pessoas e itens proibidos, além de soltura irregular de criminoso de alta periculosidade estão entre as denúncias comprovadas.

Os agentes públicos também se comprometeram e realizaram diversas diligências para viabilizar o retorno de criminosos custodiados na Penitenciária Federal de Catanduvas, Paraná, para o estado do Rio de Janeiro.

 

 

 

 

 

 

 

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