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Baixada Fluminense

MP e Polícia Civil fazem operação contra traficantes de Duque de Caxias

Os agentes cumprem 14 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão

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Polícia Civil e MP fazem operação contra traficantes de Duque de Caxias
Polícia Civil e MP fazem operação contra traficantes de Duque de Caxias - Reprodução
Fachada da 62ª DP (Imbariê), em Duque de Caxias

Policiais de Duque de Caxias fazem operação – Foto: Tatiana Campbell/Super Rádio Tupi

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO), em conjunto com a Polícia Civil, através da 62ª DP (Imbariê), realizam nesta sexta-feira (29), a nova fase da operação “Domínio Final” na Vila Sapê, no distrito de Imbariê, e em comunidades do bairro de Parada Angélica, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

O objetivo é cumprir 14 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão contra integrantes da maior facção de tráfico de drogas do Estado e que atua nestas localidades. Até o momento, 4 pessoas foram presas.

As investigações identificaram criminosos, bem como possíveis locais de refúgio e imóveis que o grupo usava para esconder drogas.

“São bandidos violentos e que usam da força e do alto armamento para controlar essas comunidades e entrar em confronto contra policiais e rivais para manter o território e o poder econômico. A nossa ação será continua para cumprir os demais mandados que não foram cumpridos”, explicou o delegado Marcos Santana.

Os agentes utilizaram um blindado para entrar nas comunidades

Os agentes utilizaram um blindado para entrar nas comunidades – Foto: Tatiana Campbell/Super Rádio Tupi

De acordo com a denúncia, eles atuavam nestas localidades, ramificando e trabalhando em conjunto para aumentar o alcance do tráfico.

A promotora do GAECO, Mariana Segadas, alerta que traficantes têm se comportado como milicianos.

“Esse grupo atua mediante intimidação da população, impondo a lei do silêncio. Eles utilizam muitos adolescentes para cometer os crimes. Cada vez mais atuam de uma forma parecida com a milícia, obtendo taxas, impondo serviços que só podem ser prestados se forem autorizados por eles.

Na comunidade Rodrigues Alves, quem comandava era Paulo Cesar Souza dos Santos, conhecido como “Paulo Muleta”. Ele chefiava o esquema mesmo preso. Já em Santa Lúcia, quem estava a frente era Princer de Oliveira da Costa, o “Piu”, e Bruno Guimarães Marinho, o “2K”.

Paulo César dos Santos, o ‘Paulo Muleta’ chefiava, segundo a polícia, o esquema de dentro da cadeia

Paulo César dos Santos, o ‘Paulo Muleta’ chefiava, segundo a polícia, o esquema de dentro da cadeia – Foto: Divulgação/PCERJ

Também foram denunciados os chamados “soldados”, que tinham uma posição mais aquém dos demais, porém ajudavam na distribuição dos entorpecentes. Todos eles responderão na Justiça pelo crime de associação para o tráfico de drogas. A denúncia foi recebida pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Duque de Caxias.

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