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Coronavírus

Abastecimento nos supermercados está normal no Rio de Janeiro

Sobre a previsão da ONU e da OMC de escassez de alimentos no mercado internacional por causa da crise causada pela pandemia, presidente da ASSERJ afirmou que não espera desabastecimento.

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(Foto: Reprodução/Agência Brasil)

(Foto: Reprodução/Agência Brasil)

O abastecimento nos supermercados do estado do Rio de Janeiro está garantido e somente o de álcool em gel ainda precisa ser regularizado. A informação é do presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro, Fábio Queiróz. Segundo o presidente da ASSERJ, por causa da grande a demanda pelo produto não é possível atender, frente à velocidade da procura dos consumidores. Mas até para o produto, disse ele, há alternativas como o uso de álcool líquido a 70º, que estava proibido e, agora, diante da pandemia do novo coronavírus, foi autorizado. Outro produto são os lenços umedecidos com álcool a 70º. Os dois estão disponíveis nos supermercados do Rio. Os mais procurados continuam sendo os de higiene e limpeza, congelados e a água.

Sobre a previsão da ONU e da OMC de escassez de alimentos no mercado internacional por causa da crise causada pela pandemia, Fábio Queiróz afirmou que não espera desabastecimento. A ASSERJ faz o monitoramento diário da cadeia de produção até a chegada aos supermercados e qualquer fato irregular que possa surgir é resolvido imediatamente. Queiróz acrescentou, no entanto, que a normalidade pode se alterar caso haja um prolongamento excessivo da pandemia e um agravamento da situação econômica mundial.

Segundo ele, a Asserj ainda não fechou os números de vendas em março, mas estima-se que vai ter um aumento em relação ao mesmo mês do ano passado, por causa da correria de clientes que temiam o desabastecimento nos primeiros dias. Para ele, a busca foi maior nas lojas da zona sul, da Barra da Tijuca e em Jacarepaguá, que, conforme explicou, têm consumidores com renda mais elevada. Esse movimento dos consumidores foi reduzido com as garantias dadas pelo setor de que o abastecimento estava mantido sem restrições. O presidente criticou também o volume de fake news que influenciou o comportamento dos consumidores.

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