O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tentou minimizar a forte saída de capital estrangeiro e a queda no fluxo de entrada de Investimento Direto no País. Para ele, a fuga está mais relacionada com as incertezas da recessão provocada pela pandemia de Covid-19, e, portanto, “é natural” em momentos de crise, mas, no ano que vem, “haverá retomada”.
Dados divulgados pelo BC confirmaram a saída recorde de US$ 15,2 bilhões no acumulado do ano, o maior volume desde 1982. O volume de retirada de investimentos em carteira no país foi recorde, somando US$ 28,3 bilhões, dos quais US$ 19,5 bilhões em ações e US$ 8,8 bilhões em títulos da dívida.
Campos Neto reconheceu que o movimento de saída de recursos do país também está relacionado à redução da taxa básica de juros (Selic), que foi mantida, na semana passada, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC em 2% ao ano, o menor patamar da história.
O número é superior a 2023 na mesma época
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