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Economia

Coronavírus contribui para aumento de 1,8% no preço de alimentos da cesta básica

Cálculo foi analisado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas

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(Divulgação: Agência Brasil)

(Divulgação: Agência Brasil)

O consumidor tem sentido no bolso o aumento de itens básicos da cesta de alimentos desde o início do avanço da pandemia da Covid-19 no Brasil. O cálculo feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) apontou aumento médio dos principais itens da cesta básica, de 1,8% – a variação foi de -0,06% (entre 08 de fevereiro e 07 de março) para 1,86% (entre 23 de março e 22 de abril), comparando os períodos pré e pós-pandemia.

Para o economista André Braz, coordenador do IPC do FGV IBRE, como as famílias estão em casa, a procura por produtos nos supermercados aumenta. “As famílias passaram a fazer todas as refeições em casa – café, almoço e janta. E pedir comida em restaurante custa mais caro. Então a melhor opção é comprar no mercado, mesmo que se pague um pouco mais nesse momento”, explicou Braz.

Outros fatores também ajudaram a elevar os preços, segundo o responsável pelo levantamento, como efeitos sazonais e a alta do dólar.

“Tivemos uma safra de feijão menos expressiva. Por isso os preços avançaram tanto. Já os ovos, que já haviam subido 7,21%, continuaram subindo 6,57%, pois há um aumento do consumo desse item no período da quaresma. A desvalorização cambial também colaborou, pois atua sobre o preço das commodities. Se o trigo fica mais caro, por exemplo, aumenta o preço dos derivados como o pão francês”, analisou.

 

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