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Economia

Especialista explica sobre inovações e melhorias que ajudam as empresas

Para Mabel Alvarado, há novas formas de trabalhar que visa buscar o desenvolvimento econômico e social

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Especialista explica sobre inovações e melhorias que ajudam as empresas
Especialista explica sobre inovações e melhorias que ajudam as empresas

De acordo com o Índice de Inovação Global 2021, o Brasil figura em 57° lugar no ranking de inovação. Um programa de ideias de inovação é primordial quando se busca a diferenciação de seus concorrentes e a melhoria dos resultados do seu negócio. Muitas empresas decidem, inclusive, por sistematizar o funil da inovação utilizando uma plataforma de inovação. Apesar disso, é fundamental que o programa de inovação esteja inserido em um processo bem definido e comunicado para a organização. Mas como fazer isso?

A inovação envolve diversos atores da sociedade, passando pelas empresas, instituições de ensino e governo. Segundo a advogada e especialista em inovação tecnológica, Mabel Alvarado, a interação entre esses atores visa o desenvolvimento econômico e social, buscando alcançar níveis de conhecimento que resultem em qualidade de vida e papel de liderança mundial, descartando a dependência internacional de bens de toda ordem. “Para que isso aconteça, é primordial que as políticas públicas venham a incentivar a inovação tecnológica nas empresas e nas instituições de ensino, promovendo inclusive a interação entre esses atores públicos e privados”, diz.

No Brasil, há políticas de incentivos à inovação como os fundos de financiamento de bolsas de pesquisa e outras formas de suporte concedidas por agências de fomento e instituições similares, incentivos fiscais como a chamada Lei do Bem, que entende-se ser o mais importante instrumento de financiamento de inovação, incentivos financeiros, que envolvem desde a subvenção direta e a concessão de crédito em condições mais favoráveis até o apoio à formação de fundos de capital de risco, incentivos de infraestrutura e facilidades logísticas, em especial nos chamados “ambientes de inovação” (parques tecnólogos e incubadoras de empresas, por exemplo). Segundo Mabel, a existência de políticas de incentivo à inovação tecnológica são as formas do Governo demonstrar, participar e financiar a inovação nas empresas, modelo que tem sido utilizado por diversos países, incentivado pela OCDE e que tem demonstrado ser eficiente. “Dessa forma, as empresas, na busca constante de mercado, novos produtos e serviços e melhorias de processos, precisam ter sedimentado em suas estratégias a inovação tecnológica como investimento, visando sua posição que almeja no mercado. Caso contrário, correrá o risco de se tornar obsoleta e abrir espaço para novas empresas que ingressem no seu mercado”, analisa.

Por fim, Mabel reitera que as empresas devem estabelecer uma estratégia de inovação, ter definida a sua área de atuação e assim poder identificar novas oportunidades, seja na melhoria dos produtos e serviços, seja identificar as oportunidades em novos mercados, estando sempre atenta às mudanças de comportamento do cliente, ou seja, inovação centrada no cliente/usuário, desenvolvendo um pensamento inovador na equipe de colaboradores. “A participação das empresas no processo de inovação tecnológica vai exercer um papel fundamental para que o Brasil avance no ranking mundial de inovação, e quanto mais avançarmos, mais desenvolvidos e maior nossa participação no mercado internacional com produtos e serviços de maior valor agregado”.

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