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Economia

FGTS 2025 traz novidade que pode surpreender trabalhadores

Muitos brasileiros não aproveitam todo o potencial do FGTS. Veja como transformar esse benefício em segurança financeira.

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FGTS irá pagar lucro aos trabalhadores ainda em julho
FGTS (Créditos: depositphotos.com / rafapress)

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um direito dos trabalhadores brasileiros com carteira assinada. Este fundo funciona como uma poupança compulsória, onde o empregador deposita mensalmente uma porcentagem do salário do empregado. Em 2025, o salário mínimo no Brasil está estabelecido em R$ 1.518,00, e o depósito mensal no FGTS corresponde a 8% do salário bruto, resultando em R$ 121,44 por mês.

Os valores depositados no FGTS são administrados pela Caixa Econômica Federal. Embora o trabalhador não tenha acesso imediato a esse dinheiro, ele rende ao longo do tempo. A rentabilidade do FGTS é de 3% ao ano, acrescida da Taxa Referencial (TR), que tem se mantido próxima de zero nos últimos anos. Além disso, a Caixa distribui anualmente parte dos lucros do fundo entre os trabalhadores que possuem saldo em conta.

Quanto é possível acumular no FGTS após cinco anos?

Considerando o depósito mensal de R$ 121,44, um trabalhador que recebe um salário mínimo pode acumular uma quantia significativa no FGTS ao longo de cinco anos. Com a rentabilidade de 3% ao ano e a distribuição de lucros, o valor final pode variar entre R$ 7.800,00 e R$ 8.200,00, dependendo das condições econômicas e da pontualidade dos depósitos.

Esse montante representa uma importante reserva financeira para o trabalhador, que pode ser utilizada em diversas situações previstas em lei. A acumulação desse valor é uma forma de garantir uma segurança financeira em momentos de necessidade.

Em quais situações o saque do FGTS é permitido?

O saque do FGTS é permitido em várias situações, sendo a demissão sem justa causa um dos principais motivos. Nessa circunstância, o trabalhador pode sacar o saldo integral do FGTS, além de receber uma multa rescisória de 40% sobre o total dos depósitos realizados pela empresa. Por outro lado, na demissão por justa causa, o trabalhador não pode sacar o FGTS imediatamente e não tem direito à multa de 40%.

Além da demissão, o FGTS pode ser sacado em outras situações, como aposentadoria, compra de imóvel próprio, doenças graves como câncer e HIV, morte do trabalhador (com saque pelos dependentes) e adesão ao saque-aniversário. Cada uma dessas situações possui regras específicas que devem ser observadas pelo trabalhador.

Moradores dessa cidade já podem sacar FGTS por calamidade
FGTS – Créditos: depositphotos.com / sidneydealmeida

O que é o saque-aniversário e como ele funciona?

O saque-aniversário é uma modalidade opcional de retirada do FGTS, que permite ao trabalhador sacar uma parte do saldo de sua conta anualmente, no mês de seu aniversário. No entanto, ao optar por essa modalidade, o trabalhador não poderá sacar o valor total do FGTS em caso de demissão, apenas a multa de 40% será liberada.

Essa escolha deve ser feita com cautela, considerando as necessidades financeiras futuras. O saque-aniversário pode ser uma alternativa interessante para quem deseja ter acesso a uma parte do saldo do FGTS de forma periódica, mas é importante avaliar se essa opção atende às expectativas de segurança financeira do trabalhador.

Como o FGTS pode impactar a vida financeira do trabalhador?

O FGTS representa uma importante reserva financeira para os trabalhadores brasileiros. Além de servir como uma poupança forçada, ele oferece rentabilidade e pode ser utilizado em momentos de necessidade, como na compra de um imóvel ou em situações de emergência de saúde.

Com a possibilidade de saque em diversas situações, o benefício proporciona uma segurança adicional ao trabalhador, permitindo que ele tenha acesso a recursos financeiros em momentos críticos. No entanto, é fundamental que o trabalhador esteja ciente das regras e condições para o saque, a fim de tomar decisões informadas sobre o uso desse fundo.