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Economia

Fiperj ensina cinco truques simples para garantir o melhor peixe para a Sexta-Feira Santa

Governo do Estado trabalha diretamente com pescadores para aumentar a produção fluminense

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(Foto: Reprodução/Sec.Agricultura)

(Foto: Reprodução/Sec.Agricultura)

A maré não estava mesmo pra peixe para o administrador aposentado Sergio Oliveira Guimarães, de 66 anos. Na barraca de frutos do mar, ele tinha um cardume de dúvidas para levar o almoço da família na Sexta-Feira Santa. Perigava apelar para o uni-duni-tê. Mas a insegurança dele fisgou a atenção do médico-veterinário André Medeiros, da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), ligada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento. Especialista no assunto, ele ensinou o caminho das pedras para Sergio.

“O André chegou em uma excelente hora. Ele me explicou muito bem como se deve escolher um peixe de qualidade, com a aparência boa, bem conservado. Com o que ele me ensinou, tenho certeza de que estou levando um bom peixe para casa. A moqueca no almoço da Semana Santa com a família está garantida”, finaliza o aposentado. Na mais tradicional época de consumo de pescados no país, a Fiperj criou um guia que ensina como escolher um peixe de boa procedência para a Semana Santa.

“É muito importante estarmos atentos a algumas qualidades do corpo do peixe para levarmos para casa um pescado de qualidade, pois sua deterioração é rápida”, explica André Medeiros.

Veja como identificar o peixe fresco:

– O olho tem que estar para fora, com a cor translúcida.

– As guelras (ou brânquias) servem para identificar o odor do peixe. O cheiro tem que ser suave. Fuja se estiver com odor carregado.

– A cor das guelras também ajuda a identificar se o peixe está fresco: elas devem ser rosadas e limpas.

– A textura do dorso do peixe é outra característica importante: quando apertamos com o dedo, a carne tem que voltar imediatamente.

– Escamas e nadadeiras firmes. Não devem sair com facilidade.

Tradição e nutrição

Os peixes mais comuns na mesa do fluminense são bacalhau, salmão, cherne, tilápia, atum, pintado e sardinha. Vale lembrar que o consumo de peixe é recomendado por especialistas pelo menos duas vezes na semana. Na hora da compra, também é fundamental avaliar a higiene do comércio.

A nutricionista Tatiana Novo, da Secretaria de Estado de Agricultura, ressalta que, além da tradição, os peixes têm um valor nutricional muito grande, confirmado por pesquisas científicas. “Estudos têm associado o consumo de pescado com a redução de distúrbios crônicos não transmissíveis, como hipertensão arterial, doenças coronarianas e diabetes mellitus tipo 2, entre outros” explica ela.

Segundo o secretário estadual de Agricultura, Marcelo Queiroz, a Semana Santa é uma época de grande demanda por peixes, mas o Governo do Estado trabalha o ano inteiro para aumentar a produção fluminense de pescado. “Estamos atentos a esta importante indústria fluminense, sempre viabilizando incentivos aos pescadores para que o número da produção aumente. Por meio da Fiperj, que é vinculada à Secretaria de Agricultura, os pescadores têm assistência e programas de incentivo”, destacou Marcelo Queiroz.

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