O Indicador Antecedente de Emprego, Iaemp, medido pela Fundação Getúlio Vargas, subiu dois vírgula seis pontos na passagem de outubro para novembro deste ano e chegou a 88, 4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.
Esse é o maior nível desde abril, que marcou 92,5 pontos. O Iaemp é calculado com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e do setor de serviços, com o objetivo de antecipar a tendência do mercado do trabalho nos próximos meses.
Porém, o outro indicador sobre o mercado de trabalho da FGV, o Indicador Coincidente de Desemprego, teve piora no período. O ICD é calculado com base na percepção dos consumidores sobre o desemprego atual e medido em uma escala invertida de zero a 200 pontos, em que quanto maior for a pontuação pior será o resultado.
O ICD subiu 3,1 pontos e chegou a 96,1 pontos, 10 pontos a mais do que a média da série histórica iniciada em 2005. Segundo a FGV, o patamar elevado do indicador e a piora de novembro mostram que ainda há um longo caminho para reduções em ritmo mais forte da taxa de desemprego.
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