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Brasil

Presidente do Banco Central diz que sem alta dos juros país teria inflação de 10% e forte recessão

Presidente do Banco Central defende atuação técnica do Comitê de Política Monetária

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Imagem de Roberto Campos Neto
(Foto: Reprodução/Agência Brasil)

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, voltou a defender a condução da política monetária em evento com políticos e investidores, nesta sexta-feira, em Londres. Segundo ele, se o Copom não tivesse iniciado o ciclo de aperto monetário em 2021, a inflação este ano no Brasil seria de 10%, e os juros teriam que estar em 18,75%, o que levaria o país à recessão.

Campos Neto participou do LIDE Brazil Conference, evento que reuniu ministros, governadores e empresários para debater os “desafios econômicos e institucionais” do Brasil e estimular as relações bilaterais com o Reino Unido. A Taxa Selic é mantida desde agosto de 2022 em 13,75% ao ano.

Ele também rebateu as críticas sobre eventual “atuação política” do Banco Central, em referência à ligação do economista com o governo Bolsonaro. Campos Neto foi indicado no fim de 2018 e assumiu em 2019, no processo de regulamentação da autonomia da instituição.

“O Banco Central fez a maior alta de juros em um ano de eleição histórica do Brasil. Isso mostra que ele atua de forma bastante independente durante o processo de eleição e isso tem várias vantagens, porque na política monetária, quando você atua antes, o custo é menor”, finalizou Roberto Campos Neto.

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