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Economia

Secretaria de Agricultura do Rio recebe notificações de pacotes desconhecidos com sementes vindos da China

A orientação é que embalagens não sejam abertas e autoridades sejam informadas imediatamente através dos canais oficiais

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(Foto: Divulgação/Sec.Agricultura)

(Foto: Divulgação/Sec.Agricultura)

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, por meio da Defesa Agropecuária, recebeu, desde a semana passada, quatro notificações de pacotes desconhecidos com sementes vindos da China e entregues pelos correios. A pasta, que trabalha em parceria com o Ministério da Agricultura, orienta sobre o perigo de recebimento de sementes não solicitadas pelos destinatários.

A recomendação é para que os pacotes não sejam abertos e que casos devem ser informados imediatamente aos canais oficiais dos órgãos estadual e federal. Os contatos para a comunicação são (21) 98164-2632 (whatsapp) / e-mail: [email protected] e (21) 3607-6035 (Defesa Agropecuária) / e-mail: [email protected].

Pacotes, contendo o material foram recolhidos na capital, em Niterói, na Região Metropolitana, um em Cantagalo, na região serrana do estado, e um na cidade de Resende, no Centro-Sul Fluminense. As embalagens já foram recolhidas e enviados para análise, que será realizada em um laboratório do próprio Ministério da Agricultura, em Goiás.

A princípio, até que se tenham informações relativas às análises das amostras recolhidas, o grande risco é a possibilidade real de introdução de espécies vegetais exóticas que possam promover algum tipo de desequilíbrio em um novo ambiente, ou ainda a introdução de pragas e doenças inexistentes no território brasileiro, podendo comprometer toda uma cadeia produtiva de inúmeras espécies vegetais, impactando também o meio ambiente.

“As sementes não devem ser manuseadas, plantadas e descartadas no lixo comum. É preciso contatar o MAPA ou a Defesa Agropecuária estadual para realizarem o recolhimento do material e envio ao laboratório para análise. É fundamental estar atento aos possíveis riscos oferecidos, especialmente por materiais de propagação vegetal. Não podemos deixar que ameaças fitossanitárias prejudiquem a produção fluminense”, afirmou o secretário de Agricultura, Marcelo Queiroz.

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