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21 anos depois de estreia, ‘Tributo a Cazuza’ está de volta aos palcos do Rio

Espetáculo realiza minitemporada no Vivo Rio, na Zona Sul da capital Fluminense

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21 anos depois de estreia, 'Tributo a Cazuza' está de volta aos palcos do Rio (Foto: Divulgação)
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21 anos depois de estreia, ‘Tributo a Cazuza’ está de volta aos palcos do Rio (Foto: Divulgação)

Já se passaram 31 anos desde que Cazuza, um dos maiores poetas da história da música brasileira, nos deixou. Suas letras e canções, sua imagem irreverente e, principalmente, sua mensagem, deixaram uma marca e um legado único na história da MPB, transformando-o em um ícone jovem, cuja obra transcende o tempo e permanece viva.

Dez anos após sua morte, Cazuza recebeu uma das maiores homenagens, o musical tributo “Cazas de Cazuza”, escrito e montado em 2000, na virada do milênio, por um grupo de jovens artistas, tendo à frente o diretor e compositor Rodrigo Pitta, que gerou um grande sucesso e uma enorme repercussão na época, sendo visto por 80 mil pessoas. Vinte e um anos depois, o espetáculo está de volta, em nova montagem e com um novo elenco, escolhido em diversas audições realizadas no Vivo Rio.

Em dois atos, o musical mostra a história de oito personagens, Mia, Enrico, Justo, Bete, Deco, Vera, Ernesto e Dornelles, que vivem no Baixo Leblon, no Rio de Janeiro, abordando temas como preconceito, sexo, drogas, amor e desemprego presentes nas 20 músicas de Cazuza, entre elas “O Tempo não para”, “Pro Dia nascer Feliz”, “Um Trem para as Estrelas”, “Codinome Beija-Flor”, “Ideologia”, “Bete Balanço” e “Brasil”.

Essa nova montagem de “Cazas de Cazuza” deveria ter estreado em 2020, como parte das comemorações dos 30 anos da morte do poeta. Com o cronograma alterado pela pandemia e o atraso de mais de um ano, novas audições foram necessárias. Com participação especial de Paulinho Serra, que viverá Dornelles, os papéis principais serão interpretados por  Fernando Prata ( Enrico),Yan Dufau (Deco), Jade Baraldo (Bete Balanço), Leandro Buenno (Justo), Julianne Trevisol (Mia), Janamo (Vera) e Alexandre Damascena (Ernesto).

Dois componentes do elenco da versão original estarão na nova montagem, o ator Fernando Prata que interpretou Enrico em 2000, volta a viver o papel do poeta desempregado 21 anos depois. A versão 2021 terá como Diretor Musical o cantor e compositor Jay Vaquer que fez parte do elenco da montagem original no papel de Justo.

O espetáculo retorna para três grandes apresentações no Vivo Rio nos dias 20 de Novembro, 3 e 4 de Dezembro. Mas já a partir de outubro se apresenta, em versão adaptada, dentro da programação do festival itinerante “Rock Brasil – 40 anos”, nos dias 28 e 29 de outubro no CCBB Rio de Janeiro; 16 e 17 de fevereiro de 2022 no CCBB Belo Horizonte; 31 de março e 1º de abril no CCBB São Paulo e 26 e 27 de maio no CCBB Brasília.

 

O Espetáculo

Escrito e dirigido por Rodrigo Pitta, então com 22 anos, “Cazas de Cazuza” chamou atenção por apresentar uma genuína e pioneira “ópera-rock” nacional com arranjos e textos inéditos, que ousava transformar canções de rock emblemáticas em um musical  “estilo Broadway”, muito antes do Brasil ter se transformado em um polo consumidor e criativo de espetáculos do gênero.

Com arranjos  vocais e instrumentais de Daniel Salve, a versão original contava com um elenco afiado e afinado, formado por atores e cantores desconhecidos da mídia, do teatro ou da TV, foi outro fator que fez o espetáculo se transformar em um fenômeno e lotar grandes casas de espetáculo e teatros como o Tom Brasil em São Paulo e o Canecão no Rio de Janeiro por várias semanas. No elenco original estavam Jay Vaquer, Lulo Scroback, Debora Reis, Rosana Pereira, Bukassa Kabenguele, Fernando Prata e Vanessa Gerbelli.

“Cazas de Cazuza” causou “furor” como se dizia antigamente,foi fenômeno de público e teve excelentes críticas, reuniu em sua platéia uma gama impressionante de personalidades como Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Moraes Moreira, Marilia Pera, e seu elenco foi convidado para se apresentar em programas como os de Fausto Silva, Jô Soares e Hebe Camargo, entre muitos outros lideres de audiência. Por onde passou, o espetáculo ganhou destaque na capa de jornais, chegou a virar tema de tese em universidade e, até hoje, é grande o número de pessoas que gostaria de revê-lo ou assisti-lo pela primeira vez.

Ouça a trilha original:

 

Em menos de 50 apresentações, “Cazas de Cazuza” realizou  o sonho de jovens desconhecidos mas, desde então, nunca mais foi assistido. Sua trilha sonora, agora disponível nos serviços de Streaming, foi lançada em CD pela SOM LIVRE, fato raro na época, para uma produção teatral nacional. Em escolas de teatro musical como a CEFTEM, no Rio de Janeiro, o espetáculo é cultuado por uma geração que nem havia nascido quando foi montado.

Cazas de Cazuza foi a primeira grande homenagem feita a Cazuza e agora, 21 anos depois, ainda é tão atual! Eu fui ver todos os dias no Canecão e a cada dia era uma nova  emoção. Não é uma biografia, não é um filme, são variações sobre um mesmo tema falando das várias facetas do Cazuza. É um musical muito bonito e vocês não podem perder, corram para comprar os ingressos”, declara Lucinha Araújo, Presidente da Sociedade Viva Cazuza e mãe do cantor.

“Pelos padrões do formato original, Cazas de Cazuza é um musical competente (…) A direção consegue fazer com que a tradução das canções para o palco tenha a relevância da sua poética de beleza agressiva e de delicadeza ácida. “ Macksen Luiz (Jornal do Brasil em 18.03.2000)

“O espetáculo, em si, é muito bom.O diretor Rodrigo Pitta foi muito feliz na intenção de inserir os versos contundentes de Cazuza num universo ficcional. O encaixe é perfeito..” Mauro Ferreira (Jornal O Dia em 18.03.2000)

“Cazas de Cazuza é também- o que é até espantoso numa encenação tão ligada ao modelo Broadway- Um espetáculo de cor nacional, de um Brasil oprimido de cidade grande. Impressiona a fusão alcançada entre as letras e a trama, mas sobretudo, é de fazer inveja a elevada a qualidade dos números musicais.”  Nelson de Sá (Folha de São Paulo – 5/2/2000).

Depoimentos sobre o Musical:

Frejat

“Gostei muito e o mais curioso é que conheço os motivos pelos quais as músicas foram feitas e, na peça, elas são usadas em situações totalmente diferentes. É por isso que tantas pessoas se identificam com as letras”  Frejat para ShowBizz, (02/2000)

“Cazas de Cazuza é uma produção da melhor qualidade, esse é um tipo de trabalho que quase não se faz no Brasil..Eu fiquei muito emocionado, assim como acho que vão ficar os amigos do Cazuza e todas as pessoas que conhecem sua obra” Frejat para Revista Programa JB 17/3/2000

“Foi uma emocionante noite de “flashbacks”. Pela primeira vez, a obra de um compositor brasileiro é tratada de forma inovadora. O Pitta pegou o imaginário de Cazuza e transformou numa peça”  Frejat para Mauro Ferreira  ( Jornal O Dia,07.02.2000)

 

Ezequiel Neves

E Cazuza Gostaria? – “Ele adoraria. Identifiquei o Cazuza na problemática dos personagens. Ele está em todos esses tipos que sempre vão existir”  Ezequiel Neves, produtor e parceiro de Cazuza para O Globo em 19/12/99

“É um musical nos moldes da Broadway com composições do Cazuza.A ação é realmente impulsionada pelas canções, gostei bastante. Acho que o próprio Cazuza gostaria da montagem”. Ezequiel Neves , Revista Programa JB 17/3/2000

 

Lucinha Araújo

“Achei muito digna a forma com que eles abordaram a obra do Cazuza. (…) Eu me emocionei muito durante o espetáculo, o que não é uma novidade,mas o João , meu marido,é muito exigente. E quando ele assistiu ficou passado, chorou e olha que é muito difícil ele chorar em público” Programa- JB ( 17.03.2000)

 

Moraes Moreira

“Chorei em diversos momentos,revi Cazuza o tempo todo, ele está ali”  Moraes Moreira após assistir o musical no Canecão.  O Globo, 18.03.2000

 

Flávio Venturini

“Os arranjos são muito bem feitos, a solução musical encontrada é perfeita”  Flávio Venturini após assistir o musical no Canecão.  O Globo, 18.03.2000

 

Serviço:

DATA: 28 de outubro

 

LOCAL: Rock Brasil 40 anos (Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Primeiro de Março, 66 – Centro))

 

HORÁRIO: Domingo a Quarta-feira (09h às 19h); Quinta-feira a Sábado (09h às 20h)

 

MAIS INFORMAÇÕES: ROCK BRASIL 40 ANOS

– 28 e 29 de outubro no CCBB Rio de Janeiro

– 16 e 17 de fevereiro de 2022 no CCBB Belo Horizonte

– 31 de março e 1º de abril no CCBB São Paulo

– 26 e 27 de maio no CCBB Brasília.

Telefone:      (21) 3808-2020.

Ingressos:    Exposições e filmes – entrada franca

Peças e pocket shows – R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia).

*Compra e retirada de ingresso para eventos gratuitos devem ser feitas pelo site eventim.com.br

*Venda de ingressos para teatro e pocket-shows começam com 10 dias de antecedência da data marcada.

 

DATA: 20 de novembro

 

LOCAL: Vivo Rio Cazas de Cazuza (Vivo Rio – Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo, RJ)

 

HORÁRIO: Sábado, 20 de novembro às 21h / Sexta, 03 de dezembro às 21h / Sábado, 04 de dezembro às 21h.

 

ABERTURA DOS PORTÕES: 1h antes do espetáculo

 

MAIS INFORMAÇÕES: Cazas de Cazuza

dias 20 de Novembro, 3 e 4 de Dezembro

 

Informações:  2272-2901

 

Vendas online em vivorio.com.br

 

Valores:    Setor 1 – R$ 180,00

Setor 2 – R$ 160,00

Setor 3 – R$ 140,00

Setor 4 – R$ 120,00

Setor 5 – R$ 80,00

Camarote A – R$ 180,00

Camarote B – R$ 160,00

Camarote C – R$ 100,00

Frisa – R$ 130,00

 

PROTOCOLO DE SEGURANÇA E COMPROVANTE DE VACINAÇÃO:

O Vivo Rio elaborou um protocolo rígido que segue todas as recomendações das autoridades sanitárias. Nosso compromisso é com o bem-estar e a saúde do nosso público, funcionários e dos artistas que passarão pela nossa casa. A utilização da máscara é indispensável.

 

PASSAPORTE DA VACINA

Em atendimento ao  Decreto Municipal N°: 49335, do dia 26 de agosto de 2021, para acesso ao Vivo Rio é obrigatório a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19  através do certificado digital disponível na plataforma do Sistema Único de Saúde – Conecte SUS. Além do comprovante de vacina será  exigida a apresentação de um documento oficial com foto.

A exigência do comprovante será feita na entrada do Vivo Rio para todas as pessoas maiores de 18 anos.

A comprovação do ciclo vacinal completo será exigida com o calendário da vacinação na cidade do Rio de Janeiro nas datas abaixo.

 

60 anos ou mais: 15/09

50 anos ou mais: 16 a 30/09

40 anos ou mais: 01 a 31/10

30 anos ou mais: 01 a 15/11

18 anos ou mais: após 15/11

Veja nosso protocolo completo em vivorio.com.br

 

 

 

 

 

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