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5 motivos de saúde para não fazer bronzeamento artificial
Muito além da estética, especialistas apontam razões que podem surpreender quem ainda pensa em recorrer ao bronzeamento artificialMesmo proibido desde 2009 pela Anvisa, o bronzeamento artificial ainda é oferecido por clínicas no Rio de Janeiro, muitas vezes divulgadas em perfis com milhares de seguidores nas redes sociais. O procedimento, que promete um tom dourado rápido e duradouro, pode trazer consequências graves à saúde.
Recentemente, viralizou um relato nas redes sobre uma mulher que teve séria crise alérgica, com coceira intensa e surgimento de placas vermelhas pelo corpo logo após usar a câmara de bronzeamento.
Quais são os reais perigos do bronzeamento artificial?
O uso das câmaras de bronzeamento aumenta em até 75% o risco de melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele, segundo a Vigilância Sanitária. Além disso, especialistas listam complicações frequentes:
- Queimaduras de diferentes graus;
- Manchas e cicatrizes irreversíveis;
- Envelhecimento precoce da pele;
- Reações alérgicas e irritações graves;
- Risco elevado de desenvolvimento de câncer de pele.
Para os dermatologistas, não há justificativa estética que compense os riscos. Profissionais ainda alertam: pessoas com histórico familiar de câncer de pele devem redobrar a atenção, pois a exposição às lâmpadas de radiação ultravioleta potencializa os riscos.
Quais métodos de bronzeamento são permitidos?

A Anvisa proibiu a importação, comercialização e uso das câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos em 2009. Desde então, apenas métodos como o bronzeamento a jato, o autobronzeamento e o bronzeamento a fita são permitidos.
Ainda assim, clínicas burlam a lei e seguem oferecendo o serviço de forma clandestina. A Vigilância Sanitária do Rio afirma que realiza fiscalizações e interdita estabelecimentos quando a prática é confirmada, mas admite que a reincidência é frequente.
O que dizem as autoridades?
A Delegacia do Consumidor (Decon) abriu investigação para apurar denúncias de clínicas que continuam oferecendo o procedimento ilegal. Representantes das empresas deverão ser ouvidos, e testemunhas já começaram a ser chamadas.
Enquanto isso, médicos reforçam: quem busca um bronzeado deve optar por alternativas seguras, como loções autobronzeadoras, que não expõem o corpo à radiação.