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Avanço no Alzheimer chega ao Brasil com novo remédio

Nova medicação começa a ser usada no tratamento da doença.

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Avanço no Alzheimer chega ao Brasil com novo remédio
Alzheimer - Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

A Anvisa aprovou recentemente o donanemabe, um anticorpo monoclonal que pode retardar a progressão do Alzheimer. Assim, pacientes em estágios iniciais ganham uma nova alternativa terapêutica. Porém o medicamento age impedindo o acúmulo de placas beta-amiloide no cérebro, um dos principais fatores relacionados à doença.

Seu uso, porém, exige confirmação laboratorial da presença dessas proteínas e acompanhamento médico rigoroso.

Como o donanemabe atua no cérebro?

Comercializado como Kisunla, o donanemabe é administrado por infusão intravenosa mensal. Então, ele precisa ser aplicado em centros especializados. Seu principal objetivo é eliminar as placas beta-amiloide, ligadas à degeneração cerebral.

Além disso, estudos apontam que o tratamento pode retardar em até 35% a evolução do Alzheimer. Porém, efeitos colaterais como dores de cabeça e sangramentos cerebrais exigem atenção durante o uso.

Quais são os medicamentos disponíveis para tratar Alzheimer?

Existem diferentes classes de fármacos indicados para o tratamento da doença. Veja os principais:

1. Inibidores de enzimas

  • Exemplo: rivastigmina
  • Ajudam a preservar neurotransmissores
  • Reduzem a evolução dos sintomas

2. Moduladores da atividade cerebral

  • Exemplo: memantina
  • Agem em vias específicas do cérebro
  • Mitigam manifestações cognitivas

3. Sintomáticos comportamentais

  • Tratam agitação, insônia e depressão
  • Melhoram a qualidade de vida do paciente
  • Acompanhados de suporte clínico contínuo

Esses medicamentos não curam a doença, porém colaboram com a estabilidade do quadro clínico.

Avanço no Alzheimer chega ao Brasil com novo remédio
Alzheimer – Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

Qual a importância da multiterapia no Alzheimer?

Além dos remédios, o tratamento exige uma abordagem interdisciplinar. Assim, a multiterapia reúne psicólogos, nutricionistas e terapeutas ocupacionais, que atuam para manter a autonomia e o bem-estar do paciente.

Porém essa estratégia também oferece suporte aos cuidadores, reduzindo o impacto emocional e físico do convívio com a doença.

O donanemabe substitui as demais terapias?

Não. Apesar de representar um avanço importante, o donanemabe deve ser integrado ao tratamento já existente. Então, a combinação entre medicação e suporte terapêutico continua essencial.

Assim cada caso deve ser avaliado individualmente, com base nos exames e na resposta clínica do paciente.