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Após ameaças, advogada rebate declarações de Marcius Melhem: ‘Tática antiga entre os assediadores’

Mayra Cotta concedeu uma entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, para o programa "Domingo Espetacular", vinculada no último domingo (06)

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Mayra Cotta concedeu uma entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, para o programa "Domingo Espetacular", vinculada no último domingo (06) (Foto: Reprodução/Record TV)

Mayra Cotta concedeu uma entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, para o programa “Domingo Espetacular”, vinculada no último domingo (06)
(Foto: Reprodução/Record TV)

A advogada Mayra Cotta rebateu as recentes declarações do comediante Marcius Melhem, após a grande repercussão da reportagem publicada pela revista Piauí, acerca dos supostos casos de assédio sexual e moral envolvendo o ex-diretor global. Em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, para o programa “Domingo Espetacular” da Record TV, Mayra lamentou a postura de Melhem em negar o ocorrido e em querer processa-lá.

“Eu acho lamentável que uma advogada, representando vítimas de assédio sexual, seja colocada também na posição de vítima diante de uma ameaça desse tipo. Eu acho perigoso que a função de advogada esteja sendo ameaçada desse jeito”,  declarou Mayra. Sobre as tentativas do ator e diretor em desmerecer as acusações, a advogada avaliou: “É uma tática antiga entre os assediadores, de tentar desacreditar, de reduzir a dor das vítimas”.

Na entrevista, Mayra Cotta ainda ressaltou o fato de existirem provas dos assédios, como os relatos das vítimas e de testemunhas. Porém, na visão da advogada, a investigação interna feita pela TV Globo foi falha: “Faltou reconhecimento da gravidade do caso delas”.

Apesar de se recusar a dar entrevista, Melhem enviou uma nota oficial que foi divulgada pela reportagem de Cabrini. “Advogada Mayra Cotta vai mais uma vez à imprensa ao invés de ir à Justiça para buscar reparação às mulheres que ela representa. Venho a público dizer que são acusações mentirosas. Nunca tranquei ninguém, nunca chantageei ninguém, nunca forcei ninguém a nada”, dizia o texto do comunicado.

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