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Erva daninha milagrosa! Picão-preto é solução para a icterícia
Chá de picão-preto: usos tradicionais, riscos e as perspectivas científicas para essa erva daninha.
O picão-preto, cientificamente chamado Bidens pilosa, cresce em regiões tropicais da América e atrai atenção por seu uso na medicina popular. Assim, apesar de muitos lavradores combatê-lo como praga, a planta reúne compostos que estudos iniciais apontam como benéficos. Porém, grande parte das pesquisas ainda ocorre em laboratórios, não em ensaios clínicos com humanos.
Para que serve o chá de picão-preto?
No Brasil, praticantes de fitoterapia usam o chá de picão-preto principalmente contra a icterícia, condição que causa pele amarelada por excesso de bilirrubina. Então, os usuários também recorrem ao chá para proteger o fígado e combater inflamações. Além disso, muitos relatam que ele acelera a cicatrização de feridas externas.
Quais benefícios tradicionais do picão-preto?
- Proteção hepática: estimula a regeneração de células do fígado.
- Ação anti-inflamatória: reduz inchaços e dores em afecções cutâneas.
- Atividade antibacteriana e antifúngica: combate microrganismos em estudos de laboratório.
- Potencial cicatrizante: acelera o fechamento de pequenas lesões.

Quais cuidados devem ser observados ao consumir esse chá?
- Modo de preparo: ferva 150 mL de água e adicione 1 colher de chá das folhas; deixe em infusão por 5 minutos, coe e beba de 2 a 4 vezes ao dia.
- Contraindicações: não use se você for menor de 18 anos, gestante, lactante ou fizer uso de anticoagulantes; diabéticos e hipertensos também devem evitar.
- Riscos de excesso: exagerar na dose pode irritar a bexiga e a mucosa intestinal, causando náuseas e diarreia.
Como a ciência avalia as aplicações futuras do picão-preto?
Pesquisadores já detectaram altos níveis de antioxidantes no picão-preto, logo ele pode ajudar a neutralizar radicais livres. Além disso, estudos apontam que a planta absorve metais pesados do solo, portanto sua coleta exige atenção. Assim, as investigações sobre uso no combate ao câncer ainda dividem opiniões, pois resultados em ratos variam entre aumento de danos celulares e proteção antimutagênica.