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Estudos mostram que vencer a procrastinação pode ser mais fácil do que parece

A procrastinação é um hábito ligado à busca de alívio imediato e pode ser controlada com pequenas mudanças de rotina e consciência emocional.

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A procrastinação tem se tornado um desafio para muitas pessoas - Créditos: depositphotos.com / VitalikRadko
A procrastinação tem se tornado um desafio para muitas pessoas - Créditos: depositphotos.com / VitalikRadko

A procrastinação é um fenômeno comum que afeta muitas pessoas, mesmo conscientes de seus efeitos negativos a longo prazo. Longe de ser apenas preguiça, trata-se de uma estratégia do cérebro para evitar desconfortos imediatos, resultando em consequências indesejáveis. Entender esse mecanismo é fundamental para buscar soluções mais eficazes.

Como a procrastinação afeta o cérebro e o comportamento?

Segundo o estudo, o cérebro humano é programado para evitar dor e buscar recompensas imediatas. Ao se deparar com tarefas difíceis ou emocionalmente desgastantes, tende a desviar para atividades mais prazerosas, mesmo que improdutivas.

Esse comportamento ocorre devido a um conflito interno: a parte racional, responsável pelo planejamento, costuma perder para o impulso emocional, que busca segurança e alívio imediato diante de tarefas desconfortáveis.

Mesmo com muitas tarefas a fazer, seu cérebro sempre procura prazer imediato - Créditos: depositphotos.com / VitalikRadko
Mesmo com muitas tarefas a fazer, seu cérebro sempre procura prazer imediato – Créditos: depositphotos.com / VitalikRadko

Entenda por que a procrastinação se repete constantemente

O ciclo da procrastinação se mantém porque envolve mecanismos cerebrais de recompensa. Cada vez que você evita uma tarefa e realiza algo mais prazeroso, como usar redes sociais, experimenta uma liberação de dopamina.

Veja como esse ciclo se repete no dia a dia:

  • Busca de alívio imediato em atividades prazerosas
  • Sensação temporária de prazer, mas a tarefa continua pendente
  • Sentimentos de culpa e ansiedade ao lembrar da obrigação
  • Repetição do adiamento nas próximas tentativas

Como o cérebro desenvolve o hábito de adiar tarefas?

Procrastinar se transforma em um hábito com o tempo. O cérebro associa o alívio emocional imediato ao adiamento, tornando esse comportamento automático e frequente.

Assim, pequenas e grandes tarefas passam a ser postergadas, e esse ciclo cria uma rede de adiamentos e alívios que se retroalimentam.

Conheça estratégias práticas para interromper o ciclo da procrastinação

Quebrar o ciclo exige ações simples e planejadas. Começar com tarefas pequenas ou dedicar apenas cinco minutos pode diminuir a resistência inicial e facilitar o engajamento.

Outra abordagem importante é reconhecer e aceitar as emoções envolvidas, reduzindo a pressão e tornando o início das tarefas menos desgastante.

@rafaelgrattap A prática de visualização é excelente, mas o que não te contaram é que prever e se preparar para a falha também faz parte da motivação. Aquela velha frase: ou você trabalha pelos seus sonhos, ou alguém irá te contratar para trabalhar pelos dele. Mas sempre com esse ato ousado e brincalhão de se imaginar e visualizar um futuro que te deixa emocionado de tão bom. É uma balança. Mais Foco Menos Ansiedade 🙏🏽💚 #saúdemental #motivação #foco #procrastinação ♬ som original – Rafael Gratta

Saiba quais técnicas auxiliam no combate à procrastinação

Além das ações iniciais, dividir o trabalho em etapas menores e eliminar distrações pode ser muito útil. Substituir recompensas imediatas por alternativas que não reforcem o adiamento é outra estratégia recomendada.

Confira algumas técnicas práticas que ajudam a gerenciar a procrastinação:

  • Quebre tarefas grandes em blocos simples e gerenciáveis
  • Planeje pequenas pausas regulares para recarregar
  • Reduza notificações e distrações ao redor
  • Pratique autocompaixão ao invés da autocrítica

A procrastinação é um comportamento natural do ser humano, mas pode ser compreendido e gerenciado. Ao identificar emoções como medo ou dúvida que originam o adiamento e escolher uma abordagem mais compassiva, é possível criar novos hábitos. Pequenos passos, dados com consistência, ajudam a fortalecer circuitos neurais mais saudáveis, promovendo uma atuação mais proativa.

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