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Ex-autor da Globo expõe passado com drogas e depressão

Ex-autor da Globo admite uso de entorpecentes, relata crise com envelhecimento e diz que tudo desandou após a depressão

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O roteirista e ex-autor de novelas da Globo, Antônio Calmon, de quase 80 anos, fez um desabafo sincero sobre os efeitos das drogas, a depressão e os desafios do envelhecimento. Em entrevista ao portal NaTelinha, o criador de sucessos como Top Model, Vamp e Corpo Dourado revelou episódios delicados de sua vida pessoal e profissional.

Quais drogas Antônio Calmon usou ao longo da vida?

Calmon confessou ter experimentado todas as drogas, com exceção das chamadas “plebeias”, como crack e ice. “Demorei a aceitar a velhice e a cuidar de mim. […] Tenho um longo histórico como usuário de drogas. Experimentei todas, rigorosamente todas”, contou.

Apesar disso, ele afirma nunca ter sido viciado:

“Fui drogado, mas nunca viciado. Largava uma e pulava para outra, até a pior de todas: o cigarro.”

Como foi o impacto da depressão na vida do autor da Globo?

O ex-novelista revelou que os danos causados pelo uso de substâncias vieram acompanhados de uma profunda depressão, que marcou a virada de sua trajetória pessoal:

“Nunca parei de trabalhar desde os 16 anos. Até que todas acabaram e eu encarei a depressão. Depois veio tudo ladeira abaixo.”

Mesmo enfrentando problemas de saúde desde 2020, Calmon destacou que mantém a lucidez, mas que descarta voltar à TV ou desenvolver novos projetos audiovisuais.

O que Calmon aprendeu com os excessos?

O autor ponderou que, apesar dos excessos, também houve aprendizados importantes:

“Não me arrependo. Aprendi com algumas. Outras só me fizeram perder tempo, saliva e sono. Ou me libertaram da carapaça de um artista burguês.”

Antônio Calmon marcou época com novelas que retrataram juventude, rebeldia e misticismo, e agora compartilha uma versão mais crua e reflexiva de sua própria história, longe dos holofotes.