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Mitos, verdades, tipos e riscos da cirurgia bariátrica
Informe-se antes de tomar essa decisão radical.
A cirurgia bariátrica atende pacientes que não alcançaram perda de peso duradoura por meios convencionais. Assim, indicamos o procedimento para quem tem IMC igual ou superior a 40 kg/m². Também avaliamos candidatos com IMC entre 35 e 40 kg/m² quando há doenças associadas, como diabetes ou hipertensão.
Além disso, adolescentes a partir de 14 anos podem ser considerados, porém somente após autorização dos responsáveis e avaliação multidisciplinar. Então, garantimos segurança e preparo psicológico antes de qualquer intervenção.
Quais são os principais tipos de cirurgia bariátrica?
- Banda gástrica: colocamos uma banda ajustável ao redor do estômago, reduzindo sua capacidade. É menos invasiva, porém traz perda de peso mais lenta.
- Bypass gástrico: reduzimos o estômago e conectamos o intestino à parte menor, diminuindo a absorção de calorias e promovendo resultados expressivos.
- Sleeve gástrico: removemos grande parte do estômago, mantendo o trajeto natural até o intestino e então equilibrando efeitos e riscos.
- Derivação biliopancreática: retiramos parte do estômago e do intestino delgado, limitando severamente a absorção de nutrientes e calorias, ideal para casos extremos.
Assim, cada técnica oferece indicações específicas conforme perfil e objetivos do paciente.
Quais benefícios a cirurgia bariátrica traz além da perda de peso?
A cirurgia bariátrica melhora diversas condições de saúde, conforme comprovam estudos. Entre os principais ganhos, destacamos:
- Controle ou remissão de diabetes tipo 2.
- Redução da pressão arterial em hipertensos.
- Melhora na apneia do sono e no padrão respiratório.
- Aumento da autoestima e da mobilidade.
- Melhor interação social e redução de sintomas depressivos.
Então, a intervenção impacta positivamente a saúde física e mental, elevando a qualidade de vida.

Quais riscos e complicações podem ocorrer?
Como qualquer cirurgia, esse procedimento apresenta riscos. Podemos citar:
- Embolia pulmonar: coágulos podem viajar aos pulmões.
- Sangramento interno ou fístulas: exigem revisões cirúrgicas.
- Deficiências nutricionais: demandam suplementação contínua.
- Complicações anestésicas: mais frequentes em pacientes obesos.
Porém, seguimos protocolos rigorosos de pré-operatório e acompanhamento para minimizar esses eventos.
Como se preparar e manter resultados após a cirurgia?
O sucesso a longo prazo depende de mudanças de hábito. Assim, reunimos equipe de nutricionistas e psicólogos para orientar dietas e estilo de vida. Então, incluímos apoio psicológico para lidar com mudanças emocionais.
Além disso, incentivamos exercícios físicos graduais e exames regulares para monitorar vitaminas e minerais. Esse suporte multidisciplinar garante que o paciente mantenha a perda de peso e viva com saúde.