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Campeonato Brasileiro

CBF entra na Justiça para cassar suspensão do jogo entre Flamengo e Palmeiras

Tribunal Regional do Trabalho do Rio decretou, neste sábado, o adiamento da partida, em função do alto número de casos de coronavírus no rubro-negro carioca

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Foto: Wellington Campos / Super Rádio Tupi

(Foto: Wellington Campos / Super Rádio Tupi)

A CBF entrou na Justiça para cassar a decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, emitida neste sábado (26/09), em que suspende a partida entre Palmeiras e Flamengo, válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Neste momento, a partida está suspensa, no entanto, esse cenário pode mudar a qualquer instante, caso a CBF obtenha exito nos tribunais. Se a decisão do TRT for mantida e a partida for disputada mesmo assim, a Confederação Brasileira de Futebol e o Flamengo terão que pagar R$ 2 milhões cada, em função do descumprimento da ação.

A CBF afirma que, pelo artigo 116 do regulamento geral da entidade, a decisão final sobre questões envolvendo disciplina e competições desportivas deve ser tomada pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva, que, na última sexta-feira (25/09), negou o pedido do Flamengo de adiamento da partida e manteve o confronto contra o Palmeiras para este domingo, às 16h.

Vale ressaltar que o TRT acatou a ação feita na última sexta-feira, pelo sindicato que representa funcionários de clubes do Rio de Janeiro, o Sindeclubes, na qual solicitou-se o adiamento da partida, devido aos casos de coronavírus no rubro-negro. O objetivo da pedida é que o jogo só seja realizado após todos os empregados da equipe carioca possam cumprir quarentena.

A decisão é assinada pelo juiz do trabalho Filipe Olmo. No documento, o sindicato vê “risco elevado de contágio”, já que 21 profissionais estão escalados pelo clube para o jogo e muitos deles estiveram na viagem do Flamengo ao Equador, quando aconteceu o surto de contaminação de coronavírus na delegação.

Importante frisar que o presidente do sindicato é o funcionário de segurança do Flamengo, José Pinheiro dos Santos. De acordo com ele, a ação partiu dos próprios empregados rubro-negros, preocupados com a segurança da partida.

Ao todo, 36 pessoas da delegação rubro-negra contraíram o coronavírus desde a viagem ao Equador, sendo 19 jogadores e 17 funcionários, dentre eles o presidente Rodolfo Landim, o vice de futebol Marcos Braz e o técnico Domènec Torrent.

 

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