Esportes

CBF demite dez pessoas da Comissão de Arbitragem da entidade e inicia reformulação no departamento

A Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) demitiu, na manhã desta segunda-feira (25), dez pessoas que faziam parte do departamento e iniciou, sob o comando do ex-árbitro e recém-possado presidente Wilson Semene, uma reformulação no setor, bastante criticado nas temporadas recentes da Série A e Copa do Brasil por conta dos erros nas partidas. Entre os funcionários desligados, está um dos nomes mais antigos da estrutura, Sérgio Corrêa, responsável pelo VAR, assim como Manoel Serapião, delegado a analisar a arbitragem, e Coronel Marinho, ouvidor. José Roberto Wright, Cláudio Cerdeira, José Mocellin, Nilson Monção, Almir Alves de Mello (cortes de vídeo das imagens), Marta Magalhães (psicóloga) e Érika Krauss (logística) são os outros profissionais que não seguem mais no quadro de ativos.

Por outro lado, alguns permaneceram nos cargos, como Alicio Pena Júnior, nomeado interino por Ednaldo Rodrigues após a saída de Leonardo Gaciba, no ano passado, Giuliano Bozano e Édson Resende, que continua como corregedor. Um dos liberados, Corrêa estava na CBF há 16 anos e entrou em 2006. Já em 2007, quando ocorreu a disputa do Pan-Americano na cidade do Rio de Janeiro, assumiu a presidência da Comissão Nacional, ficando por lá até 2012. Depois, até 2014, ausentou-se da presidência, passando a ser diretor do departamento de arbitragem. De 2014 a 2016, acabou se tornando novamente mandatário, e, de 2016 até os dias de hoje, participava da entidade, mais recentemente, por meio da implantação do VAR, ferramenta bastante comemorada em sua chegada ao Brasil, mas que, com o passar do tempo, começou a sofrer críticas pelo mal uso e em função dos lances polêmicos e decisões equivocadas em certos jogos.

Em entrevista dada ao site ‘Globoesporte.com’, Sérgio mostrou-se compreensivo em relação à escolha tomada pelas novas autoridades da confederação. “Entendo e concordo que a arbitragem precisava da oxigenação. Claro que gostaria de continuar contribuindo, mas como fui presidente por quase uma década, compreendo, apoio e torcerei pelo projeto que gosto muito. Seneme foi muito claro que o projeto até o momento foi bem elaborado, mas era necessário um passo adiante. Sai uma geração dos 60 anos e entra a dos 40, 50 anos”, relatou o ex-responsável do VAR.

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