Esportes
De folga, Bruno Henrique comparece a audiência virtual do STJD nesta quinta-feira
Como não houve pedido de suspensão, o atacante segue livre para jogar pelo Rubro-negro
O atacante Bruno Henrique, do Flamengo compareceu a uma audiência virtual referente ao processo por fraude no esporte nesta quinta-feira (29). O atleta aguarda agora os próximos capítulos do caso. Como não houve pedido de suspensão, o atacante segue livre para jogar pelo Rubro-negro
Em breve, o STJD, que apura as provas fornecidas pela Polícia Federal, vai decidir se o caso será arquivado ou se vai apresentar denúncia.
Entenda o caso
Bruno Henrique foi indiciado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que consiste em fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado. A pena prevista nesses casos é de dois a seis anos de reclusão. Além disto, o atleta também responde por estelionato, que prevê pena de um a cinco anos de prisão.
A defesa do jogador pediu que a investigação policial fosse arquivada e também protocolou em segunda instância (no Tribunal de Justiça do Distrito Federal) um Habeas Corpus que solicita a anulação do processo contra o atleta na Justiça. A alegação é que a competência para julgamento do caso seria da Justiça Federal do DF.
Ou seja, a defesa quer a transferência do caso da Justiça Estadual para a Justiça Federal do DF, a anulação de todas as decisões tomadas até agora pela Justiça Estadual e que as provas obtidas nessas decisões também sejam retiradas do processo.
Os envolvidos
Também foram indiciados Wander Nunes Pinto Júnior (irmão do atleta), Ludymilla Araújo Lima (esposa de Wander) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima do jogador). Os três fizeram apostas.
Há também um segundo núcleo formado por amigos de Wander, que consiste em Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos.
Justiça comum
O atleta também pode virar réu na Justiça Comum, pois ele foi indiciado pela Polícia Federal em abril, e a investigação serve como base para o Ministério Público do Distrito Federal oferecer ou não denúncia contra o atacante. A defesa do atleta entrou com um pedido de arquivamento do inquérito policial, mas a solicitação ainda será analisada pelo MP.