Flamengo começa 2024 com dificuldades para negociar com outros clubes

Tendo De La Cruz como único reforço oficializado até o momento, a diretoria do Flamengo está encontrando alguns obstáculos para fechar contratações no começo de 2024. A única transação concluída foi mediante ao depósito de 16 milhões de dólares – aproximadamente R$ 80 milhões, à vista – pela multa rescisória do meia uruguaio. As demais conversas seguem estagnadas e com os outros clubes envolvidos apresentando resistência nas pedidas financeiras.

Para os que não são simpatizantes da atual gestão, o momento é considerado um reflexo da falta de habilidade para concluir negociações. Internamente, em outro tom, o departamento de futebol acredita num mercado inflacionado após o clube ter demonstrado poderio financeiro em tratativas recentes. Qualquer uma das narrativas proporcionam um cenário de anseio por novidades no noticiário rubro-negro.

O acerto com Léo Ortiz foi firmado há quase um mês, mas o Bragantino segue resistente para liberar o zagueiro. As informações que chegam de Bragança Paulista dão conta de uma pedida de 6,6 milhões de euros. O Fla teria estacionado em 5 milhões. O cenário por Viña é similar, mas a Roma pede 10 milhões de euros.

Algumas reposições são consideradas imediatas pelo departamento de futebol e também pela comissão técnica. A lateral esquerda, por exemplo, carece de um novo nome após a aposentadoria de Filipe Luís. O mesmo se aplica para a vaga de Rodrigo Caio, que não teve o contrato renovado. De La Cruz vai servir praticamente como uma substituição após Everton Ribeiro não ter ficado.

Diante do cenário de dificuldades, a diretoria busca alternativas mais viáveis para proporcionar reforços a Tite ainda na pré-temporada. Juninho Capixaba, do Bragantino, aparece como uma solução caso as dificuldades com Viña continuem. E duas transações de uma só vez – incluindo Léo Ortiz – pode aproximar ainda mais as duas diretorias, que tem um bom histórico recente.