‘Intenso’: Vice-líder com o Voltaço, Rogério Corrêa analisa campanha e projeta duelo contra o Fluminense

Na vice-liderança do Campeonato Carioca com dez pontos em cinco jogos, o Volta Redonda é a equipe de menor investimento com mais sucesso na competição até o momento. Na última rodada, superou o clima do Estádio Kleber Andrade, em Cariacica, e venceu o Vasco por 2 a 1. Na campanha, ainda tem goleada por 5 a 1 diante do Resende, clássico da região Sul do Estado.

Se em campo o destaque individual fica por conta do atacante Lelê, artilheiro do Cariocão com seis gols, o comando de Rogério Corrêa na beira das quatro linhas é um dos pontos fortes da equipe. Em conversa com a Super Rádio Tupi, o técnico do Voltaço comentou sobre o início do campeonato.

“Fizemos bons jogos, até mesmo quando perdemos pro Botafogo a equipe se comportou bem. Infelizmente tomamos dois gols de bola parada e perdemos oportunidades claras de gols. O jogo contra o Nova Iguaçu, quando fizemos um gol legítimo, foi anulado. Isso nos alegra bastante, nos motiva, mas sabemos que não é o ponto final da competição. Temos que manter isso até o fim.” – declarou.

A partida citada pelo treinador, contra o Nova Iguaçu, foi na estreia do Carioca, no Laranjão. Na ocasião, o Volta Redonda teve um gol mal anulado por impedimento, em um erro reconhecido pela Ferj e que poderia representar a liderança do campeonato para o clube.

Na próxima rodada, o adversário é o Fluminense, em um confronto direto. A partida será nesta quinta-feira, às 21h10, no Raulino de Oliveira. Ciente das dificuldades em enfrentar o tricolor, o técnico do Voltaço elogiou seu colega de profissão.

“Enfrentar o Fluminense é uma das maiores dificuldades de todas as equipes do Brasil porque é uma característica de jogo do Fernando Diniz diferente dos demais. Vai ser um jogo muito difícil, espero que a gente possa estar concentrado para executar tudo da melhor maneira possível e conseguir um bom resultado dentro de casa.” – disse.

Em relação ao seu estilo de trabalho, Rogério pontuou que considera um um treinador ‘intenso’, e pede o mesmo para suas equipes.

“Eu sou um treinador muito intenso, sou um cara intenso. Então gosto de um time com alta intensidade tanto na marcação, quanto na posse. Gosto de ter a bola, mas tem a situação como no jogo do Vasco, que foi mais de transição ofensiva. Tem que saber mostrar pro seu time o adversário e não gosto de ficar engessado em uma situação. Gosto de trabalhar com um grupo de caráter. Quem tem um espírito vencedor muda e fortalece o ambiente.” – concluiu.