Esportes
José Boto fixa preço para vender joia rubro-negra e revela interesse em atacante da Juventus
Dirigente do Flamengo concedeu entrevista a jornal italiano
Através do diretor de futebol José Boto, o Flamengo divulgou para o mundo duas mensagens claras sobre o futuro do elenco rubro-negro, levando em conta saídas e possíveis reforços visando a sequência da temporada.
O português, em entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport, revelou o interesse no atacante Vlahovic, da Juventus, além de ter fixado um valor para a venda do lateral-direito Wesley, que recentemente foi procurado por times da Europa.
“Oficialmente não há nada com a Itália, enquanto que, extraoficialmente… Mas 20 milhões (de euros), como tenho ouvido por aí, não são suficientes para comprá-lo, pelo menos uns 30. Wesley está pronto para a Europa. É um talento enorme. Vamos ver depois da Copa do Mundo, mas nós não somos obrigados a vendê-lo” – disse.
Na cotação atual, o valor desejado pelo time carioca seria mais ou menos R$ 190 milhões, valor bem superior ao que já foi oferecido ao clube.
No ano passado, Flamengo e Atalante chegaram a negociar a transferência do jovem por 20 milhões de euros (R$ 120 milhões na época), mas o acordo não foi sacramentado. De lá para cá, outras equipes procuraram o jogador, mas o Rubro-negro rejeitou ofertas.
Zenit, da Rússia, Milan, da Itália, e Aston Villa, da Inglaterra, foram as equipes que formalizaram ofertas pelo atleta de 21 anos, recém convocado para a Seleção Brasileira.
Boto sinaliza interesse em Vlahovic, da Juventus
Ainda em entrevista ao jornal italiano, Boto foi perguntado sobre o interesse em contratar um camisa 9, e qual seria o atleta que buscaria no elenco da Juventus, caso tivesse a possibilidade. O dirigente apoutou o sérvio Vlahovic, de 25 anos.
Boto, no entanto, pontuou a dificuldade em convencer grandes jogadores a se transferirem para o Brasil, mesmo que os clubes tenham condições financeiras de arcar com salários e premiações.
“Pelo que precisamos agora, eu pensaria no Vlahovic. O nosso problema não seria o dinheiro, mas convencer esses grandes jogadores a virem para o Brasil. No futebol, nunca diga nunca…” – finalizou.