Esportes
Tiros assustam jogadores do Vasco no CT; reações viralizam nas redes sociais
Atletas como Coutinho e Léo Jardim reagiram com desconforto e surpresa ao tiroteio próximo ao CTOs jogadores do Vasco da Gama enfrentaram um momento de tensão na manhã desta quarta-feira (21), durante o Media Day com o Grupo Globo, realizado no CT Moacyr Barbosa, em Vargem Pequena, Zona Oeste do Rio de Janeiro. As entrevistas foram interrompidas por um intenso tiroteio nas proximidades.
O centro de treinamento cruzmaltino fica próximo à comunidade Cidade de Deus, que era alvo de uma operação policial no momento das gravações. O barulho de disparos e helicópteros assustou os presentes e interrompeu as filmagens.
A situação gerou forte repercussão nas redes sociais, especialmente após a divulgação de vídeos mostrando as reações dos atletas. Nas imagens, é possível ver o meia Philippe Coutinho, o goleiro Léo Jardim e o atacante Nuno Moreira demonstrando diferentes emoções diante do tiroteio.
Confira reação de Philippe Coutinho
O Rio de Janeiro acabou
— FluResenha (@resenhaflutt) May 22, 2025
Impossível normalizar essa merda aqui. Voltar vivo pra casa no fim do dia é motivo de comemoração pic.twitter.com/LSlfPaOyh2
Jogadores do Vasco reagem ao tiroteio
Inicialmente, Philippe Coutinho reage com uma risada nervosa ao ouvir os tiros, mas logo muda de expressão, demonstrando desconforto e preocupação. Já Nuno Moreira e Léo Jardim tentaram levar o momento com mais leveza, ainda que visivelmente desconfortáveis.
As gravações afetadas incluíam entrevistas simultâneas com os meias Philippe Coutinho e Nuno Moreira, além do goleiro Léo Jardim. Apesar de algumas tentativas de manter o bom humor, os atletas do Vasco não conseguiram esconder o impacto da situação, que reflete uma realidade frequente na cidade.
Confira a reação de Léo Jardim
Reação do goleiro Léo Jardim ao ouvir tiroteio próximo ao CT do Vasco enquanto concedia entrevista para a Globo.
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) May 22, 2025
🎥 @geglobo pic.twitter.com/ODVXkGridM
Segundo funcionários do clube, tiroteios e ações policiais nas redondezas do CT são acontecimentos comuns, o que evidencia os desafios de convivência com a violência urbana mesmo em ambientes profissionais como o do futebol.
Motivação da operação policial?
A ação policial que culminou nos disparos teve início após a morte de José Antônio Lourenço, agente da Core, elite da Polícia Civil, em uma operação na Cidade de Deus. A equipe investigava uma fábrica de gelo clandestina, suspeita de vender o produto de forma irregular para estabelecimentos na Barra da Tijuca e no Recreio dos Bandeirantes.
A operação também envolveu policiais das delegacias do Consumidor e do Meio Ambiente, além de técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Segundo as autoridades, havia risco de contaminação no gelo distribuído pela empresa investigada.
As imagens e reações dos jogadores repercutiram de forma intensa nas redes sociais, gerando debates sobre a rotina de violência e a normalização de situações de risco nos arredores de centros esportivos.