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Secretário promete resposta “à altura” após morte de policial civil na Cidade de Deus

Secretário classifica morte de policial como 'atentado terrorista' e promete resposta firme enquanto operações continuam na Zona Oeste

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Secretário Felipe Curi - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A Polícia Civil do Rio de Janeiro decidiu manter suas operações na Cidade de Deus, na Zona Oeste, após a morte de um agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) nesta segunda-feira (19). O secretário Felipe Curi, classificou o episódio como “um atentado terrorista contra o estado” e garantiu que a polícia não recuará diante dos criminosos. “A resposta será dada à altura”, declarou o secretário em entrevista ao RJ1.

Secretário garante reação ao ataque

De acordo com Curi, a reação das forças de segurança será proporcional às ações dos criminosos. “Não tem vingança, tem técnica. Estamos recebendo informações de inteligência e temos várias investigações em andamento. Não vamos sossegar enquanto não prendermos ou retirarmos de circulação esses criminosos, se eles decidirem reagir”, afirmou.

Durante a entrevista, ele mencionou que, na mesma madrugada, um baile funk na comunidade exibiu fuzis, evidenciando a presença armada de grupos criminosos.

Violência na Cidade de Deus?

A violência também afetou diretamente a rotina dos moradores. Durante os confrontos, a Linha Amarela chegou a ser interditada no sentido Fundão, com a via sendo liberada apenas às 12h30. Além disso, 19 linhas de ônibus tiveram seus itinerários alterados, e as aulas do turno da tarde em escolas da região foram suspensas. Em uma unidade de ensino, crianças precisaram se proteger no corredor para evitar possíveis disparos.

Já o secretário de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, afirmou que a PM está reforçando a segurança no entorno da comunidade para minimizar os impactos ao trânsito e garantir a segurança dos moradores. “Determinei um reforço maciço para que as pessoas tenham o menor impacto possível em seu dia a dia”, disse o coronel.

Fábrica de gelo com fezes vendia produto em praias da Zona Oeste. Foto: Divulgação/PCERJ

Operações contra gelo contaminado

A ação em que o policial foi morto fazia parte de uma operação conjunta com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para combater a fabricação e venda de gelo contaminado por coliformes fecais.

Em fevereiro, testes periciais revelaram que uma fábrica na Cidade de Deus produzia gelo impróprio para consumo, colocando em risco a saúde pública. Na ocasião, quatro caminhões lotados de gelo foram apreendidos a caminho das praias da Barra e do Recreio.

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