A Justiça da Espanha rejeitou, nesta terça-feira (09), mais um pedido da defesa de Daniel Alves para libertar o jogador. Ele está preso preventivamente, e sem direito a fiança, desde o dia 20 de janeiro, acusado de ter estuprado uma mulher de 23 anos no banheiro de uma boate em Barcelona no final do ano passado.
Os advogados do atleta fizeram este mais recente pedido de soltura em 20 de abril, poucos dias depois de Daniel Alves prestar mais um depoimento. Nesta nova oitiva, ele admitiu que teve relações sexuais com a mulher que o acusa, mas disse que foi algo consentido.
A partir disso, a defesa do jogador, que já tinha tido um primeiro pedido de liberdade negado, apresentou vídeos que comprovariam esta nova versão dos fatos. Os advogados alegaram ainda que o “risco de fuga é impensável”, propondo que uma fiança fosse estipulada e que os dois passaportes de Daniel, um espanhol e outro brasileiro, ficassem retidos.
No entanto, a juíza Maria Concepción Cantón Martín, responsável por analisar o recurso, decidiu manter o jogador preso, com base nos critérios do Ministério Público e na acusação da vítima. Até o momento, não há uma data para acontecer o julgamento de Daniel Alves. Ele vai continuar em prisão preventiva enquanto a investigação decorre.
As formas de concessão ainda serão regulamentadas pelo Poder Executivo
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