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Justiça

Audiência de custódia mantém prisão de Zinho

Miliciano se entregou à Polícia Federal no último domingo, véspera de Natal

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Zinho
Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho (Foto: Reprodução)

A prisão do miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, foi mantida após audiência de custódia realizada na tarde desta terça-feira (26). Considerado o maior miliciano do estado do Rio, Zinho se entregou à Polícia Federal na Sede da Superintendência Regional, no centro da capital no último domingo. Ele estava foragido desde 2018 e tinha 12 mandados de prisão contra ele.

Zinho está em uma cela de 6 metros quadrados, dentro de uma galeria com outros milicianos, no presídio de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1), no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste. Ele é tido como o responsável pelos ataques em série que terminaram com mais de 30 ônibus incendiados na região metropolitana, em 23 de outubro.

A prisão do miliciano foi negociada com advogados dele, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Ele passou pelo Instituto Médico Legal (IML), para exames de corpo de delito, e seguiu para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte.

Um comboio com cerca de 50 agentes do Grupamento de Intervenção Tática, do Serviço de Operações Especiais e da Divisão de Busca e Recaptura, todos da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), transportou Zinho para Bangu 1. A rendição aconteceu na mesma semana em que uma operação da PF foi deflagrada para investigar o envolvimento da deputada estadual fluminense Lucinha (PSD) e uma assessora dela com o grupo miliciano.

Com informações da Agência Brasil

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