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Justiça

Ministério Público do Rio denuncia mulheres e taxista pela morte de turista chileno em Santa Teresa

Ronald Tejeda Sobarzo e o amigo, o também chileno Andrés Orellana Ruiz, foram drogados e jogados de uma ribanceira na madrugada do dia 14 de maio

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Tuane Silva da Costa, Davina Cristina de Moraes Melo e Marcelo de Oliveira Manso vão responder pelo crime de latrocínio
Tuane Silva da Costa, Davina Cristina de Moraes Melo e Marcelo de Oliveira Manso vão responder pelo crime de latrocínio (Foto: Reprodução/Montagem)

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) protocolou, nesta segunda-feira (19), uma denúncia contra Tuane Silva da Costa, Davina Cristina de Moraes Melo e Marcelo de Oliveira Manso, acusados da morte do chileno Ronald Rafael Tejeda Sobarzo e os ferimentos de Andres Ignacio Orellana Ruiz. Eles vão responder pelo crime de latrocínio, que é o roubo seguido de morte.

De acordo com a promotoria, na madrugada do dia 14 de maio, os denunciados doparam os turistas chilenos colocando uma substância entorpecente na bebida deles e, com eles já inconscientes, roubaram documentos, dinheiro e um aparelho celular. Em seguida, jogaram as vítimas do Mirante do Rato Molhado, em Santa Teresa. Com a queda de 8,5m, Andres ficou gravemente ferido e Ronald acabou falecendo.

Os chilenos estavam na cidade do Rio a passeio com outros dois amigos quando conheceram Tuane e Davina em um bar na Rua Mem de Sá, no Centro do Rio. As mulheres convidaram a dupla para ir até um lugar mais tranquilo. Na sequência, os quatro foram levados de táxi por Marcelo até Santa Teresa.

Ainda no hospital, Andres contou que logo que deixaram o local começou a perder a consciência. Ele relatou ainda que só recuperou os sentidos parcialmente quando foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros.

“Na DP, a 1ª e a 2ª denunciadas foram contraditórias. A 2ª denunciada, Davina, alegou que ela e a amiga não estavam atuando como garotas de programa, enquanto a 1ª denunciada, Tuane, relatou que estariam na região como prostitutas. Ambas admitiram que saíram do bar no táxi de Marcelo, acompanhadas das vítimas, mas todos teriam descido na Central do Brasil, quando se separaram. É importante notar que as denunciadas já são figuras conhecidas na região pela prática de crime com o mesmo modus operandi, isto é, com uso de substância, vulgarmente conhecida como ‘boa noite cinderela’ nas bebidas das vítimas, auxiliadas por taxistas, roubam seus pertences”, diz um dos trechos do documento.

Além da denúncia por latrocínio, o Ministério Público do Rio pediu a prisão preventiva do trio.

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