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Brasil

Ministro defende repressão “cada vez mais dura” ao tráfico de drogas

Além de descapitalizar as organizações criminosas, as ações acabam por subsidiar parte das futuras iniciativas dos órgãos de segurança

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Ministro da Justiça Anderson Torres
(Foto: Reprodução / Agência Brasil)
Ministro da Justiça Anderson Torres

(Foto: Reprodução / Agência Brasil)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse, nesta terça-feira, que aposta na repressão ao narcotráfico como melhor estratégia de enfrentamento aos problemas decorrentes do consumo de drogas e da ação de organizações criminosas. “A sociedade vem evoluindo e precisamos continuar discutindo os melhores caminhos para esta questão das drogas no Brasil. Caminhos sempre voltados à repressão e para a diminuição do sofrimento das famílias e das pessoas”, disse o ministro na cerimônia de abertura da 23ª Semana Nacional de Políticas Sobre Drogas.

Durante a cerimônia, representantes das secretarias nacionais de Política sobre Drogas (Senad) e de Operações Integradas (Seopi), do ministério, e das polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF) apresentaram resultados de operações, apreensões e da venda de bens do tráfico de drogas realizadas entre junho de 2020 e o mesmo mês deste ano. O secretário de Operações Integradas, Alfredo Carrijo, disse que só no âmbito do Programa Nacional de Segurança das Fronteiras e Divisas (Vigia) foram apreendidas 673 toneladas de entorpecentes, entre 26 de junho de 2020 e 16 de junho de 2021.

O volume é 111% superior às 317 toneladas apreendidas no período de junho de 2019 a junho de 2020. De acordo com Carrijo, as ações causaram prejuízo superior a R$ 2 bilhões às organizações criminosas. As polícias Federal e Rodoviária Federal também relataram ter apreendido maior quantidade de drogas, armas, veículos, embarcações e até aeronaves utilizadas por narcotraficantes.

Além de descapitalizar as organizações criminosas, as ações acabam por subsidiar parte das futuras iniciativas dos órgãos de segurança, já que uma parcela dos bens apreendidos são leiloados. O dinheiro arrecadado é destinado ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad), criado em 1986 para custear iniciativas que visem a reduzir a oferta e a demanda por drogas, incluindo o aparelhamento das forças de segurança pública.

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