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Capital Fluminense

Testemunhas afirmam que não houve confronto no dia que jovem grávida morreu no Complexo do Lins

Policiais acusados pelo assassinato de Kathlen Romeu dizem que trocavam tiros com traficantes quando a jovem foi atingida

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Kathlen Romeu
(Foto: Reprodução)

Duas testemunhas de acusação do caso Kathlen Romeu afirmaram que não houve confronto entre policiais e traficantes no dia 8 de junho de 2021, no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio. De acordo com as duas testemunhas ouvidas, os tiros disparados no local onde a jovem grávida foi atingida e morreu partiram de fuzis de policiais em operação na região. 

As testemunhas estavam próximo ao local do ocorrido, afirmaram não conhecer os réus e disseram que os tiros partiram de arma tipo fuzil. A segunda testemunha, que chegou a gravar um vídeo pelo seu celular, disse que havia traficantes vendendo drogas na região e que eles foram surpreendidos pelos policiais, não vindo a revidar os tiros. Ela ainda citou que viu policiais recolhendo materiais e que moradores teriam dito se tratar de entorpecentes deixados pelos criminosos na fuga e de cápsulas das munições.

Os depoimentos duraram, ao todo, cerca de uma hora e meia.  

Os cabos da Polícia Militar Marcos Felipe da Silva Salviano e Rodrigo Correia de Frias são acusados de serem os autores dos disparos que mataram Kathlen. Os militares realizavam patrulhamento de rotina na área conhecida como Beco da 14, próximo à Rua Araújo Leitão, por onde Kathlen passava com a avó. Os dois alegam que trocaram tiros com traficantes locais e a vítima acabou sendo atingida.  

Na próxima audiência, deverão ser ouvidas mais quatro testemunhas arroladas pelo Ministério Público. A nova data ainda será marcada. 

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