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Economia

Coronavírus afunda economia mundial, mas China é exceção

Principais potências da economia do planeta registraram quedas acentuadas no Produto Interno Bruto

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(Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)

Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Nesta segunda-feira (17), o Japão anunciou uma queda histórica do PIB no segundo trimestre. Os números negativos japoneses se juntam aos de outras potências econômicas mundiais. A única exceção dessas forças é a China, que não entrou em recessão.

Essas fortes queda do Produto Interno Bruto (PIB) nas grandes potências, em muitos casos inédita desde a modulação atual dos cálculos, acontece em razão da pandemia da Covid-19.

Os Estados Unidos, que formam a maior economia do mundo, sofreram com tombo de 9,5% no segundo trimestre, após um retrocesso de 1,3% no primeiro. O governo do Japão anunciou nesta segunda-feira (17) que o PIB caiu 7,8% no segundo trimestre na comparação com o primeiro, o que representa o terceiro trimestre consecutivo de números negativos para a economia nipônica. A queda da economia japonesa é a mais expressiva desde 1980.

Apesar dos registros negativos, a China, segunda maior economia mundial e país onde surgiu a Covid-19, conseguiu evitar a recessão. Os chineses tiveram o PIB aumentado em 11,5% no segundo trimestre, após uma queda de 10% entre janeiro e março.

Na Europa, o conjunto da zona do euro registrou o resultado negativo de 12,1% no segundo trimestre, após um retrocesso de 3,6% nos três primeiros meses do ano. Esse foi o pior número desde o início das séries estatísticas, em 1995.

A Alemanha, principal motor econômico do bloco, registrou queda de 10,1% no segundo trimestre, após uma baixa de 2% em janeiro-março. A Espanha teve retrocesso de 18,5% no segundo trimestre, após o recuo de 5,2% no primeiro.

A França também sofreu um impacto de 13,8% entre abril e junho e de 5,9% nos três primeiros meses do ano. Na Itália, o PIB caiu 12,4% e 5,4% no segundo e primeiro trimestre, respectivamente.

O Reino Unido, por sua vez, entrou em colapso com -20,4% entre abril e junho, depois da queda de 2,2% entre janeiro e março. Na Rússia, a economia caiu 8,5%, consequência da pandemia, mas também da crise do petróleo.

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