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Internacional

Ex-procuradora acusa governo de Maduro: ‘Sequestraram milha filha e meu neto’

De acordo com Luisa Ortega Diaz, o crime teria como intenção intimidá-la, para evitar que seguisse investigando a relação entre a cúpula chavista e a Odebrecht

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De acordo com Luisa Ortega Diaz, o crime teria como intenção intimidá-la, para evitar que seguisse investigando a relação entre a cúpula chavista e a Odebrecht
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A ex-procuradora-geral Luisa Ortega Diaz, em entrevista ao portal Uol, acusou o governo de Nicolas Maduro pelo sequestro de sua filha e de seu neto. Segundo ela, o crime teria como intenção intimidá-la, para evitar que seguisse investigando a relação entre a cúpula chavista e a Odebrecht. Devido aos conflitos com o governo, Ortega foi destituída do posto em agosto de 2017, além de ter sido obrigada a fugir da Venezuela.

“Sequestraram milha filha e meu neto. Minha filha esteve sequestrada por dois dias e meu neto por três dias. Soltaram a mãe primeiro e deixaram a criança, de 14 anos”, relatou. “Passado vários meses, me entero que quem ordenou o sequestro foi Maduro. Portanto, isso não é ilegal? um delito? Um dos delitos mais cruéis, com uma criança”, questionou Ortega.

Durante a entrevista, a procuradora deposta desabafa: “Você pode imaginar a dor da mãe quando a separaram e dizem que ela pode ir e o filho continua? Depois, entendi que eram uma série de ações para evitar que eu investigasse o caso da Odebrecht”.

“Havia uma matriz de opinião fomentada por Maduro de que a oposição era corrupta. Ele não? Então, era para mostrar, especialmente aos venezuelanos, a classe de dirigentes que tinham”, declarou a procuradora deposta.

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